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Estado de Minas

Inflação do aluguel acumula alta de 10% em 12 meses, diz FGV

IGP-M subiu 1,86% na segunda prévia de outubro, ante avanço de 0,65% na segunda prévia do mesmo índice de setembro


postado em 20/10/2015 08:37 / atualizado em 20/10/2015 08:56

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 1,86% na segunda prévia de outubro, ante avanço de 0,65% na segunda prévia do mesmo índice de setembro, informou na manhã desta terça-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumula aumentos de 8,32% no ano e de 10,06% em 12 meses. Na primeira prévia deste mês, o IGP-M havia subido 1,64%.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de outubro. O IPA-M, que representa os preços no atacado, subiu 2,63% neste mês, em comparação com a alta de 0,89% na segunda prévia de setembro. O IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, apresentou alta de 0,57% na leitura anunciada hoje, após subir 0,23% no mês passado. Já o INCC-M, que mensura o custo da construção, teve elevação de 0,14%, após registrar aumento de 0,11% na mesma base de comparação.


O IGP-M é muito usado para reajuste no preço do aluguel. O período de coleta de preços para cálculo do índice prévio mensal foi de 21 de setembro ao dia 10 deste mês. O resultado final do IGP-M será anunciado no próximo dia 29.

IPAs

A inflação no setor de agronegócios acelerou no atacado. Os preços do IPA agropecuário subiram 3,55% na segunda prévia do IGP-M de outubro, após aumento de 1,44% na segunda prévia de setembro, informou a FGV. A inflação industrial atacadista (IPA industrial) também ganhou força ao registrar alta de 2,27% na leitura divulgada hoje, contra avanço de 0,69% no mês passado.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 1,65% na segunda prévia de outubro, em comparação com o avanço de 0,28% em igual prévia de setembro.

Os preços dos bens intermediários, por sua vez, tiveram alta de 2,18% na leitura divulgada nesta terça, após subirem 1,04% no mês passado. Já os preços das matérias-primas brutas avançaram 4,37%, ante aumento de 1,47% na mesma base de comparação.


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