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Estado de Minas

Bancários e Fenaban voltam a negociar nesta quarta-feira

Ontem, a categoria rejeitou proposta de 7,5% de reajuste e decidiu manter a greve


postado em 21/10/2015 07:57 / atualizado em 21/10/2015 08:37

Greve dos bancários em Belo Horizonte. Na foto, cartazes na fachada do Banco HSBC, na Avenida Afonso Pena(foto: Jair Amaral/EM/D.A/Press)
Greve dos bancários em Belo Horizonte. Na foto, cartazes na fachada do Banco HSBC, na Avenida Afonso Pena (foto: Jair Amaral/EM/D.A/Press)
Bancários e representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) voltam a se reunir na manhã desta quarta-feira, em São Paulo, para discutir os rumos da greve. Ontem, a categoria rejeitou proposta de 7,5% de reajuste e retirada do abono, após reunião realizada para negociar o fim da paralisação que entra hoje no 16º dia.

De acordo com o Sindicato dos Bancários de BH e Região, o Comando Nacional dos Bancários rejeitou a proposta na mesa, reafirmou a intenção de discutir aumento real e orientou a categoria que a greve continua.

Ontem, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (‎Contraf-CUT), 12.567 agências e 33 centros administrativos paralisaram suas atividades nos 26 estados e no Distrito Federal.

Eles reivindicam reajuste salarial de 16%, incluindo reposição da inflação, mais 5,7% de aumento real, participação nos lucros e resultado (PLR), equivalente a três salários mínimos, mais R$ 7.246,82, melhores condições de trabalho e fim das demissões, entre outros.

"Diante de mais essa proposta indecente da Fenaban temos que fortalecer ainda mais o nosso movimento. Se os banqueiros pensam que vamos nos arrefecer ou nos abater com mais este desrespeito, estão muito enganados. A categoria bancária tem uma tradição de luta que a transformou numas das mais combativas do país e não é à toa que temos uma Convenção Coletiva nacional. Vamos ampliar ainda mais a nossa greve, sempre reafirmando que exploração não tem perdão", afirmou a presidente do sindicato, Eliana Brasil.

A Fenaban ainda não se pronunciou sobre as negociações.


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