O dólar comercial opera em alta nesta quarta-feira, pelo quarto dia seguido, influenciado pela possível revisão do déficit das contas do governo central em 2015 que pode chegar próximo a R$ 70 bilhões. Além disso, lideranças dos partidos de oposição protocolaram hoje de manhã, na Câmara dos Deputados, mais um pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, assinados pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior.
Por volta das 13h30, a moeda norte-americana subia 1,26%, vendida a R$ 3,952. Mais cedo, por volta das 12h30, chegou a R$ 3,9605. Na véspera, o dólar voltou ao patamar dos R$ 3,90, o que não acontecia desde o último dia 5 e fechou a R$ 3,903, com alta de 0,67%.
O cenário político também interfere no mercado de ações. No mesmo horário, o Ibovespa, principal índice da bolsa tinha queda de 0,29%, a 46.941 pontos, após abrir em alta. As ações da Petrobras recuavam 3,6%. Ontem, o Ibovespa recuou 0,78%, a 47.076 pontos.
Mercado aposta na manutenção da Selic
Analistas do mercado financeiro afirmam que a taxa Selic permanecerá em 14,25% ao ano na reunião do Copom, que termina hoje. A taxa deve estacionar neste patamar até o fim do ano. Quando perguntados sobre como esperam a Selic para o fim de 2015, apenas dois dos profissionais consultados acreditam que o colegiado vai elevar a taxa de juros na última reunião do ano.