A demanda doméstica por voos da Gol caiu 3,3% em setembro, levando a taxa de ocupação nos aviões da empresa para 76,6%, informou nesta terça-feira, 27, a empresa. No trimestre, a demanda cresceu 1,8%, com uma taxa de ocupação de 79,3%, representando uma expansão de 1,0 ponto porcentual.
A oferta doméstica da Gol apresentou redução de 2,7% em setembro e expansão de 0,6% entre julho e setembro e de 1,6% no acumulado de 2015. O aumento no trimestre na comparação anual, segundo a empresa, reflete o ajuste feito pela companhia no mesmo intervalo do ano passado quando sua capacidade foi reduzida durante a Copa do Mundo de Futebol, realizada no Brasil.
No mercado internacional a empresa reduziu a capacidade em 0,2% em setembro frente a 2014. A demanda, por sua vez, apresentou aumento de 2,8%, registrando uma taxa de ocupação de 73,4%. No trimestre, a demanda internacional subiu 6,3%, com taxa de ocupação de 74,4% (+1,9 p.p.).
"A companhia está adequando sua malha internacional, alterando frequências e, remanejando a oferta para novos destinos com o objetivo de capturar as oportunidades de mercado e se adequar ao atual cenário econômico brasileiro", informou a aérea.
A demanda total por voos da Gol (doméstica e internacional) caiu 2,6% em setembro ante igual mês do ano passado e subiu 2,4% no terceiro trimestre do ano. A taxa de ocupação ficou em 76,2% no último mês e em 78,6% no trimestre, com recuo de 0,1% ponto porcentual e alta de 1,1 p.p., ambos na comparação com igual período do ano passado.
Yield
No terceiro trimestre, o recuo da receita de passageiro por assento-quilômetro oferecido (Prask) líquido foi de 1,6% e do yield 3,0% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado, reflexo da menor atividade econômica no País, informa a companhia.
A companhia aérea informa ainda que o combustível de aviação (QAV) no terceiro trimestre ficou entre R$ 2,11 e R$ 2,16 por litro, o que representa uma queda de aproximadamente 14% frente a 2014.
Conforme a empresa, o QAV em reais no trimestre foi parcialmente beneficiado pela queda dos preços internacionais (jet fuel) de 48,5%, porém, impactado pela depreciação média do real em 55,5% no mesmo período, além do deslocamento temporal médio de 45 dias devido os critério da formula de precificação do QAV no Brasil.