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Estado de Minas

Petroleiros mantêm greve em Minas

Assembleia foi realizada ontem. Paralisação está em sua terceira semana e sindicato afirma que piquetes nos horários de troca de turno nas refinarias serão ampliados


postado em 17/11/2015 07:46 / atualizado em 18/11/2015 07:49

Os trabalhadores da base sindical de Minas Gerais rejeitaram ontem em assembleia a indicação da Federação Única dos Petroleiros (FUP) de voltar ao trabalho e decidiram continuar em greve. Foram 178 votos pela continuidade, 81 contra e cinco abstenções. Uma das principais críticas dos trabalhadores é referente ao desconto da metade dos dias parados. A greve está em sua terceira semana e a mobilização ocorre com piquetes e bloqueios na refinaria Regap e na termelétrica Aureliano Chaves.

Trabalhadores do Norte-Fluminense e do Espírito Santo também continuam em greve. Já as bases do Amazonas, do Rio Grande do Norte, do Ceará/Piauí, do Pernambuco/Paraíba, da Bahia, Duque de Caxias, do Unificado-SP, do Paraná/Santa Catarina, do Sindiquímica-PR e do Rio Grande do Sul encerraram a paralisação. As assembleias para avaliar as propostas e votar pela continuidade ou não da greve dos petroleiros começaram na sexta-feira (13) e terminaram no fim da tarde de ontem. Na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), na Baixada Fluminense, os petroleiros voltaram ontem ao trabalho.


A greve continua também para os trabalhadores filiados à Federação Nacional dos Petroleiros, que encaminhou à Petrobras um ofício pedindo uma reunião com a companhia para discutir a última proposta apresentada pela empresa e apresentar os motivos que esta parcela dos petroleiros não aceitou o que foi oferecido.

Em nota divulgada hoje, a Petrobras informou que desde o dia 9 de novembro, o impacto sobre a produção de petróleo foi da ordem de 100 mil barris por dia, ou 5% da produção no Brasil. A redução na produção diária de gás natural foi de cerca de 1,5 milhão de metros cúbicos, ou 3% da disponibilidade ao mercado. Apesar dos efeitos na produção de petróleo e gás no Brasil, não há impactos no abastecimento do mercado.


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