Brasília, 15 - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, 15, o valor do encargo necessário para pagar o empréstimo de R$ 21,1 bilhões feito para socorrer as distribuidoras de energia em 2014. Segundo a Aneel, o impacto tarifário médio será de 0,32% em 2016. O pagamento do financiamento foi incluído na tarifa de energia dos consumidores em 2015 e será pago em cinco anos, por meio de reajustes na conta de luz.
Também nesta terça-feira, a Aneel aprovou os novos limites para o preço da energia no mercado de curto prazo (Preço de Liquidação de Diferenças) em 2016. De acordo com o órgão regulador, o piso será de R$ 30,25 por megawatt-hora (MWh), e o teto será de R$ 422,56 por MWh.
Segundo o relator do processo, diretor André Pepitone, o teto do preço da energia no mercado de curto prazo foi reajustado em 8,77% e ficou próximo do custo de geração da usina de Mário Lago, em Macaé (RJ). A usina pertence à Petrobras e já foi usada no ano passado como base para definir o custo máximo de aquisição de energia no mercado de curto prazo.
Em 2015, o piso do PLD havia sido fixado em R$ 30,26 por MWh, e o teto em R$ 388,48 por MWh.