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Estado de Minas

BDMG dará crédito de R$ 2,3 bi em 2016

Banco de desenvolvimento anuncia novo foco em projetos para inovação, reestruturação produtiva e desenvolvimento regional


postado em 18/12/2015 06:00 / atualizado em 18/12/2015 07:31

A meta de desembolso do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) em 2016 é de R$ 2,3 bilhões, representando acréscimo real, descontada a inflação, de aproximadamente 3% em relação a este ano, com novo foco em projetos voltados à reestruturação produtiva, inovação, sustentabilidade ambiental e desenvolvimento regional e social do estado. A mudança de direção da política de empréstimos da instituição foi anunciada ontem pelo presidente do BDMG, Marco Aurélio Crocco. “Essa é uma meta qualificada, porque somos um banco de desenvolvimento”, disse o executivo, reiterando que a instituição quer resgatar de seu nome o conceito contido na letra “D”, de desenvolvimento.

A atuação do banco mira os quatro eixos, que, segundo Crocco, são estratégicos para o desenvolvimento de Minas, além do novo papel que a instituição vai assumir como estruturadora das parcerias público-privadas (PPPs) no estado. “O banco de desenvolvimento tem de ter escala, mas tem de ter intencionalidade em sua atuação. Estamos cuidando do que achamos fundamental: ser um banco de desenvolvimento com lucratividade”, afirmou, fazendo um contraponto com a atuação da instituição nos governos passados. “O banco tinha metas de desembolso, mas não havia intencionalidade”, considerou o presidente do BDMG.

Dentro do eixo de desenvolvimento para a reestruturação produtiva da economia mineira, Crocco anunciou para o ano que vem 70 novos projetos voltados para a inovação, com maior participação de setores intensivos em tecnologia. Ainda neste eixo, haverá, segundo ele, desembolso de R$ 1,55 bilhão para investimentos e modernização do parque industrial mineiro. Estão sendo, ainda, definidos programas específicos para atrair investimentos transformadores para o adensamento de cadeias produtivas nos setores de fármacos, semicondutores e eficiência energética.

Para atender esses setores, seis produtos passarão a ser oferecidos, entre eles, o BNDES Profarma e o Finem Eficiência Energética, por meio de repasses do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e mantidos os 32 já ofertados este ano, como o BNDES MPME Inovadora. “Queremos ser conhecidos em Minas como banco da inovação. Todo empresário que pensou inovação deve buscar financiamento no BDMG”, afirmou.

Sustentabilidade Segundo o presidente do BDMG, a linha de atuação para o fomento à sustentabilidade ambiental terá como objetivo financiar projetos da chamada economia de baixo carbono, investimentos em geração e distribuição de energia renovável e em setores que fazem investimentos sustentáveis. “Um grande foco será atuar em eficiência energética, por meio de parcerias principalmente com a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais). Daremos o crédito, a Cemig, a capacitação técnica e a empresa pegará o credito e contratará a Cemig para o projeto”, assinalou Crocco. A meta do banco é receber o selo de Green Bank (Banco Verde)”, afirmou Crocco.

No eixo desenvolvimento regional e social, o executivo reiterou que o banco vai atuar para reduzir desigualdades regionais. Nesse sentido, estará disponível linha de empréstimos de R$ 30 milhões para financiar micro e pequenas empresas de cerca de 480 municípios com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) inferior à média do estado. Também na área social, será disponibilizado financiamento exclusivo para hospitais filantrópicos considerados fundamentais para o sistema de atendimento público em Minas.


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