Em mais um dia marcado por turbulências na economia chinesa, o dólar opera em alta, acima de R$ 4 há quatro dias seguidos. Já a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) caía mais de 2%, no menor patamar desde 31 de março de 2009. Nesta quinta-feira, as Bolsas da China voltaram a suspender suas negociações pouco depois da abertura, por perdas de mais de 7%, após o anúncio oficial da desvalorização do yuan, a mais importante desde agosto. Esta foi a segunda vez esta semana que as Bolsas chinesas ativaram o mecanismo de suspensão, que na segunda-feira provocou o fechamento antecipado dos mercados de Xangai e Shenzen. Na Europa, a queda vertiginosa dos mercados chineses já provocou repercussões e caem entre 2,5% e 3,5%.
Por volta das 10h45, a moeda norte-americana subia 0,92%, a R$ 4,059 na venda. Na véspera, subiu 0,7% em relação ao real, ve fechou a R$ 4,0214.
O dia também é de perdas na bolsa de valores. O Ibovespa, índice da Bolsa de Valores de São Paulo, caía 2,2%, a 40.854 pontos. Entre os papéis mais negociados, todos registram perdas, destaque para as ações da Petrobras, já que o cenário puxa os preços do petróleo para baixo. Pela manhã, os papéis da estatal caíam 4,22% (ações ordinárias) e 4,2% (ações preferenciais). Também caíam forte as ações da Vale, com recuo de mais de 5%, além de siderúrgicas como Usiminas, CSN e Gerdau, com baixas de 8%, 5,6% e 4,7%, respectivamente. Ontem, o Ibovespa recuou 1,52%, aos 41.773 pontos. Foi o menor patamar desde 31 de março de 2009, quando a bolsa fechou cotada a 40.925 pontos.