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Estado de Minas

Vendas de veículos devem cair 7,5% em 2016 ante 2015, prevê Anfavea

Para os automóveis e comerciais leves, a Anfavea espera declínio de 7,3% no número de unidades comercializadas


postado em 07/01/2016 13:01 / atualizado em 07/01/2016 15:21

São Paulo, 07 - As vendas de veículos novos devem ter queda de 7,5% em 2016 ante 2015, prevê a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), após divulgação de números de 2015. Seria a quarta retração seguida do mercado automotivo, que teve recuo de 26,6% em 2015, com um volume de 2,568 milhões de unidades. A projeção é mais pessimista que a da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), que estima um recuo de 5,8%.

Para os automóveis e comerciais leves, a Anfavea espera declínio de 7,3% no número de unidades comercializadas. Em relação aos veículos pesados, que consideram caminhões e ônibus, a retração prevista é de 13,9%.



Já a produção de veículos deve ter uma leve alta em 2016, de 0,5% sobre 2015. Para os automóveis e comerciais leves, a estimativa é de recuo de 0,1%. Para os pesados, há uma previsão de crescimento de 12,8%. As exportações de unidades de todos os segmentos devem crescer 8,2% em 2016 sobre 2015, com crescimento de 7,6% em valores.

No caso das máquinas agrícolas, as vendas internas devem ter alta de 2,0%. As exportações em unidades devem crescer 7,0% e a produção deve apresentar expansão de 2,5%.

Emprego

Com a forte queda na produção em 2015, a indústria automobilística eliminou 14.732 postos de trabalho no ano, informou a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Após as demissões, as montadoras encerraram o ano com 129.776 empregados, contra 144.508 no fim de 2014. Apenas no mês de dezembro de 2015 foram fechadas 1.361 vagas.

As demissões ocorrem mesmo após várias montadoras terem aderido ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE), medida do governo federal que permite a redução das jornadas de trabalho em até 30%, com diminuição salarial no mesmo nível. Metade da perda salarial, contudo, é compensada pelo governo, com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).


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