Em um encontro fechado com os executivos, no Business Interaction Group on Brazil, Barbosa vai falar sobre oportunidades de investimentos no Brasil e responder perguntas dos executivos sobre a economia brasileira. Nessa reunião, marcada para quinta-feira, em sala com capacidade para 40 participantes já há mais de 90 inscritos. Cerca de 50 estão em lista de espera.
Também na quinta-feira, entre outras reuniões, o ministro também participará de sessão aberta, com transmissão pela internet, sobre como reativar a economia mundial.
Antes disso, na quarta-feira, o ministro participa de almoço organizado pelo Itaú sobre as perspectivas para a América Latina em 2016. Desse encontro, também vão participar cerca de 60 altos executivos e o presidente do Banco Central argentino, Federico Sturzenegger.
Na sexta-feira, Barbosa participa de painel com ministros de finanças de países da América Latina com o tema “O caminho para a resiliência socioeconômica”.
Durante o evento, o ministro também terá reunião bilateral com altos executivos, com o secretário do Tesouro americano, Jacob Lew, com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, com o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Alberto Moreno e com o ministro de Finanças do Chile, Rodrigo Valdés.
Barbosa é o único representante do primeiro escalão do governo brasileiro no encontro que anualmente discute a economia global. Desde 2011, quando assumiu o cargo, a presidenta Dilma Rousseff foi ao fórum de Davos uma única vez, em 2014.
Barbosa irá a Davos acompanhado do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, e de dois representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior: o secretário de Inovação, Marcos Vinícius de Souza, e o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), David Barioni.
O evento reúne líderes empresariais e governamentais de todo o mundo, acadêmicos, jornalistas e representantes da sociedade civil para discutir os desafios para o desenvolvimento mundial e melhorar o ambiente de negócios.
Este ano, o tema do Fórum Econômico Mundial será a Quarta Revolução Industrial. De acordo com os organizadores do evento, mais de 1,5 mil líderes de negócios e cerca de mil membros de companhias internacionais vão debater os impactos da inovação e da tecnologia na indústria e na sociedade.