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Estado de Minas DEMANDA FIRME NO SEGMENTO POPULAR

MRV garante aumento das vendas 5,2%, com foco em mercados que driblaram a crise

Vendas contratadas somaram R$ 1,4 bilhão de outubro a dezembro


postado em 21/01/2016 00:12 / atualizado em 21/01/2016 07:29

Com equipe reforçada e uma política agressiva de vendas, a despeito do achatamento da renda do brasileiro em 2015 e do aumento do desemprego, a MRV Engenharia, maior construtora e incorporadora do país no segmento de imóveis populares, elevou o volume de negócios e o número de lançamentos no quarto trimestre do ano passado, frente a igual período de 2014. A companhia divulgou ontem comunicado ao mercado em que destaca as vendas contratadas de R$ 1,4 bilhão de outubro a dezembro, representanto acréscimo de 5,2% ante o trimestre anterior.


Os lançamentos, ainda no quarto trimestre de 2015, foram avaliados em R$ 1,6 bilhão, segundo maior valor da história da empresa, sendo 96% referentes à unidades enquadradas no Minha casa, minha vida, programa do governo federal de habitações subsidiadas de baixa renda. Ao comentar o resultado, o diretor-presidente da MRV, Rafael Menin Teixeira de Souza, afirmou que a MRV se beneficiou da baixa concorrência na construção voltada à baixa renda e aproveitou toda a flexibilidade gerencial que permite sua atuação em nível nacional, à exceção do Norte do Brasil.



Presente em 134 cidades do Nordeste ao Sul, a empresa atacou aqueles mercados que mantiveram demanda e maior resiliência aos efeitos da crise econômica. “Trabalhamos com agressividade em mercados que continuaram fortes e demandantes. Quando olhamos o lado da oferta, muitas construtoras deixaram de operar no segmento econômico desde 2012”, disse. O esforço da equipe de mais de 3 mil corretores do quadro próprio da MRV contribuiu para ações focadas no quarto trimestre de 2015 principalmente no interior de São Paulo (ABC paulista, Guarulhos, São José do Rio Preto, Campinas), em Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Rio de Janeiro.


O padrão dos negócios firmados no período combinou preço médio de R$ 154 mil por unidade, financiamento à taxa média de juros de 5,5%, acrescidos da TR, e prestações mensais ao redor de R$ 700. No ano passado, a MRV registrou vendas contratadas de R$ 5,5 bilhões, com queda de 8,6% em relação a 2014, e os lançamentos somaram R$ 4,701 bilhões, aumento de 8,4% na mesma base de comparação.


As cifras foram também impulsionadas pela expansão do banco de terrenos da construtora. A empresa encerrou 2015 com ativos de R$ 34,8 bilhões, dadas às condições favoráveis da compra, hoje, no país.

NOVO PADRÃO

“Há muitos mercados que apresentaram, nos últimos meses, pouquíssima oferta de imóveis no segmento econômico, que pretendemos atacar, como Fortaleza, Curitiba, Porto Alegre e São José dos Campos (SP)”, disse Rafael Menin. Ele prefere a cautela, ao falar das projeções de desempenho da companhia em 2016, que indicam resultado pelo menos igual ao de 2015, “a não ser que o Brasil tenha uma piora desastrosa dos principais indicadores da economia neste ano”, observou.

Ponto positivo para as construtoras de imóveis de baixa renda em 2016, as novas regras da terceira fase do Minha casa, minha vida deverão favorecer a MRV, segundo Rafael Menin. O governo aumentou o limite de cidades e de renda dos beneficiários; atualizou os valores das unidades a ser enquadradas e definiu novas taxas e subsídios. “Em várias praças conseguimos enquadrar imóveis no Minha casa, minha vida”, disse o presidente da construtora mineira.


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