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Estado de Minas

Petróleo afunda e derruba as bolsas mundiais

Cotação da commodity cai 6,7%, a US$ 26,55, em Nova York. Petrobras perde mais valor e Bovespa tem tombo de 1,08%


postado em 21/01/2016 00:12 / atualizado em 21/01/2016 07:38

Os mercados financeiros operaram mais uma vez sobe a influência dos preços do petróleo, que desabaram ontem. Em Nova York, arrastado pela queda nas bolsas mundiais e pela confirmação do persistente excesso de oferta mundial da commodity, o barril de petróleo “light sweet crude” (WTI) para fevereiro caiu US$ 1,91 (6,7%), a US$ 26,55, seu valor mais baixo desde maio de 2003. No contrato de março, a commodity fechou a US$ 28,35 o barril, em baixa de 4,13%. Em Londres, o barril de Brent para março caiu 3,06%, ou US$ 0,88, a US$ 27,88. É a menor cotação desde novembro de 2003. No Brasil, a deterioração dos preços do petróleo pressionou o dólar derrubou as ações da Petrobras e afundou a Bovespa.


O Ibovespa terminou o dia em baixa de 1,08%, aos 37.645,48 pontos. Na mínima do dia, marcou 37.046 pontos (-2,66%) e, na máxima, 38.056 pontos (estabilidade). No mês, acumula perda de 13,16%. O giro financeiro totalizou R$ 5,273 bilhões. Os dados são preliminares. Petróleo e NY foram os principais fios condutores do mercado ontem e, na reta final da sessão, a diminuição da queda doméstica se deu justamente porque ambos também melhoraram um pouquinho.

Como não podia deixar de ser, Petrobras sofreu mais uma vez com o tombo do petróleo. A ação ON caiu 3,58% e terminou a R$ 5,93 (no mês, acumula baixa de 30,81%). A PN recuou 4,94%, a R$ 4,43 (-33,88% em 2016). O recuo do preço do petróleo decorreu das perspectivas de desaceleração da economia global, sobretudo na China, somadas ao excesso de oferta e ao vencimento do contrato para fevereiro na Bolsa de Nova York. Além disso, os dados semanais que seriam divulgados pela API no início da noite também influenciaram nas cotações ontem.

A Vale melhorou ao longo da sessão e o papel ON virou à tarde para cima. Terminou em +0,33%, enquanto a PNA caiu 1,28%. As ações foram afetadas pela baixa de 2,4% do preço do minério de ferro no mercado à vista, para US$ 41,1 a tonelada seca, além da redução da recomendação pelo HSBC não só para a mineradora como também para Bradespar. No setor siderúrgico, Metalúrgica Gerdau PN fechou em baixa de 1,90%, Gerdau PN recuou 1,16% e CSN ON, -1,83%, mas Usiminas PNA subiu 0,99%.

Sob pressão

 

As fortes perdas do petróleo no mercado internacional, tanto em Londres quanto em Nova York, voltaram a determinar a busca global por ativos considerados mais seguros ontem. Isso impulsionou o dólar em todo o mundo e, no Brasil, a moeda americana chegou a se aproximar, durante o dia, das cotações históricas do Plano Real. Após desacelerar um pouco na reta final, com investidores realizando parte dos lucros no intraday, o dólar à vista fechou em alta de 1,00%, aos R$ 4,0998. Já o dólar comercial teve valorização de 1,24% e fechou o dia cotado a R$ 4,105 para venda.


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