Rio - O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) avançou 1,53% em janeiro, após subir 0,44% em dezembro, divulgou na manhã desta sexta-feira, 5, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou acima do teto do intervalo de estimativas dos analistas do mercado financeiro, que esperavam desde um avanço de 1,08% a uma alta de 1,48%, com mediana de 1,31%, de acordo com pesquisa
AE Projeções
A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-DI. O IPA-DI, que representa o atacado, subiu 1,63% no mês passado, após avançar 0,33% em dezembro. O IPC-DI,
Com o resultado anunciado hoje, o IGP-DI acumula alta de 11,65% em 12 meses. O período de coleta de preços para o índice de janeiro foi do dia 1º ao dia 31 do mês passado. O IGP-M de janeiro, que havia captado preços do dia 21 de dezembro ao dia 20 do mês de referência, apresentou alta de 1,14%.
IPAs
Os preços dos produtos agropecuários no atacado medidos pelo IPA agropecuário subiram 2,58% em janeiro, após alta de 1,51% em dezembro, segundo a FGV. A instituição informou ainda que os preços dos produtos industriais no atacado (IPA Industrial) registraram alta de 1,24%, ante recuo de 0,14% na mesma base de comparação.
Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram alta de 1,94% em janeiro, após aumento de 1,12% no mês anterior.
Os preços dos bens intermediários subiram 1,34% na leitura anunciada nesta sexta, em comparação à queda de 0,04% em dezembro. Já os preços das matérias-primas brutas registraram aumento de 1,60%, ante recuo de 0,16% na mesma base de comparação.
Núcleo
O núcleo do Índice de Preços ao Consumidor - Disponibilidade Interna (IPC-DI) de janeiro subiu 0,89%, taxa acima da variação registrada no núcleo anterior, de 0,79%, referente a dezembro, informou a FGV.
O núcleo do IPC-DI é usado para mensurar tendências e é calculado a partir da exclusão das principais quedas e das mais expressivas altas de preços no varejo. Ainda de acordo com a FGV, o núcleo acumula alta de 8,55% em 12 meses.