A estimativa de investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff poderá sofrer uma nova redução, a depender do novo plano de investimentos que a Petrobras divulgará em abril ou maio. Foi o que admitiu o secretário do programa, Maurício Muniz. "São dois anos de restrição", disse ele, referindo-se a 2015 e 2016. Se for uma redução forte, o PAC corre até o risco de ter de abandonar a marca emblemática de R$ 1,038 trilhão em investimentos previstos para o período de 2015 a 2018.
Ainda assim, ele avalia que o programa possui um volume grande de investimentos. "R$ 30 bilhões não são nada desprezíveis", disse ele, referindo-se à parcela do PAC que será realizada este ano com recursos do orçamento federal (o programa é formado, além desses, por investimentos das empresas estatais, do setor privado e pelos financiamentos habitacionais). "É menos do que vínhamos trabalhando, mas são recursos que, bem administrados, permitirão continuar as obras."