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Estado de Minas

Redução de investimentos na Petrobras pode provocar novo encolhimento do PAC


postado em 01/03/2016 16:41 / atualizado em 01/03/2016 17:00

A estimativa de investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff poderá sofrer uma nova redução, a depender do novo plano de investimentos que a Petrobras divulgará em abril ou maio. Foi o que admitiu o secretário do programa, Maurício Muniz. "São dois anos de restrição", disse ele, referindo-se a 2015 e 2016. Se for uma redução forte, o PAC corre até o risco de ter de abandonar a marca emblemática de R$ 1,038 trilhão em investimentos previstos para o período de 2015 a 2018.

O pé no freio vai atingir também Estados e municípios. Pelo segundo ano consecutivo, o governo não selecionará em 2016 nenhum projeto novo de infraestrutura urbana para incluir no PAC. A ordem, disse o secretário, é concluir o que já está contratado.

Ainda assim, ele avalia que o programa possui um volume grande de investimentos. "R$ 30 bilhões não são nada desprezíveis", disse ele, referindo-se à parcela do PAC que será realizada este ano com recursos do orçamento federal (o programa é formado, além desses, por investimentos das empresas estatais, do setor privado e pelos financiamentos habitacionais). "É menos do que vínhamos trabalhando, mas são recursos que, bem administrados, permitirão continuar as obras."


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