Liderados pelo café, as carnes e o açúcar, os alimentos desbancaram em 2015 o reinado da maior estrela das exportações de Minas Gerais, o minério de ferro, afetado por intensa baixa de preços no mercado internacional. Pela primeira vez em 20 anos, foi quebrado o domínio da matéria-prima que é o carro-chefe da produção mineral mineira e brasileira. Da receita total de US$ 22,01 bilhões apurada no comércio do estado com o exterior, 29,8% foram contabilizados em comida e bebida, numa soma de US$ 6,559 bilhões. A mineração faturou 29,7% do bolo, num total de US$ 6,536 bilhões.
A Fiemg trabalhou num panorama completo da balança comercial do estado no ano passado, que o Estado de Minas mostra como retrato do esforço de 1.629 empresas exportadoras. Minas teve como principais clientes a China e os Estados Unidos, destinos de 34% dos embarques, meio a meio; Argentina, com 11,3%; Itália, 7,6%, e Alemanha, 5,6%, vêm em seguida. As regiões mais dinâmicas do estado nas exportações, além da Grande Belo Horizonte e municípios próximos, foram o Sul, Vale do Aço e o Vale do Rio Grande.