Mais pessimista em relação à economia do Brasil, a Fitch revisou para baixo sua previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) do País este ano, para contração de 3,5%. Em dezembro, a agência de classificação de risco projetava retração de 2,5%. Em relatório sobre a perspectiva econômica global, a Fitch atribuiu a revisão ao aumento das incertezas no cenário político brasileiro, que prejudicaram a confiança, deteriorando o mercado de trabalho, as condições de crédito e o aperto pró-cíclico na política macroeconômica ao longo de 2015.
No caso de outro grande país emergente, a Rússia, a Fitch também piorou sua previsão para o PIB, de +0,5% para -1,5%, em parte pela fraqueza nos preços do petróleo.
Em relação aos emergentes de modo geral, a agência agora projeta expansão de 4% em 2016, ante 4,4% anteriormente. Já para as maiores economias, a previsão caiu de +2,1% para +1,7%.
Apesar das revisões desfavoráveis, a Fitch ressaltou que suas últimas estimativas deixam "a perspectiva de crescimento consideravelmente acima do território de recessão global".