Brasília – A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou mudanças nas tarifas de pedágio cobradas na BR-050/GO/MG, no trecho do entroncamento com a BR-040, em Cristalina (GO), até a divisa de Minas Gerais com São Paulo, explorado pela Concessionária de Rodovias Minas Gerais-Goiás (MGO Rodovias) e de acordo com resolução publicada no Diário Oficial da União (DOU) de ontem os preços vão cair, em um primeiro momento, e depois terão uma alta, que só poderá ser praticada pela concessionária mediante o cumprimento de algumas condições, dentre elas assinatura de Termo de Arrolamento do trecho concedido, transferindo as obrigações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para a empresa.
Na prática, as tarifas será reduzidas a partir de terça-feira. Isso porque a ANTT autorizou a 1ª revisão ordinária, as 3ª e 4ª revisões tarifárias extraordinária e o reajuste da taxa básica nas seis praças de pedágio do trecho rodoviário. Com isso, segundo informa a ANTT, a tarifa das praças de Ipameri passa de R$ 6,40 para R$ 5,70, e de Campo Alegre de Goiás, de R$ 6,90 para R$ 6,20. Já nas praças do trecho em Minas Gerais, as tarefas nas quatro praças de pedágio ficam até R$ 0,70 mais baratas. Segundo a ANTT, em Araguari o valor do pedágio passa de R$ 5,20 para R$ 4,70, na praça 3, e de R$ 4,70 para R$ 4 na praça 4. Na praça de Uberaba o valor cai de R$ 5,70 para R$ 5,10 e, em Delta, de R$ 4,10 para R$ 3,70.
Fluxo menor Indicador antecedente de atividade econômica, o fluxo total de veículos pelas estradas concedidas à iniciativa privada recuou 0,1% em março na comparação com fevereiro, descontados os efeitos sazonais. O índice, divulgado nontem pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), é calculado em parceria com a Tendências Consultoria Integrada. Na mesma base de comparação, as passagens de veículos leves pelas praças de pedágio recuaram 0,6%. Já o fluxo dos pesados caiu 1,4%%.
Na comparação com março de 2015, a queda foi de 1% no índice geral. O fluxo de veículos leves avançou 1,4%, enquanto o fluxo de pesados teve queda de 7,3%. No acumulado do primeiro trimestre, o índice ABCR registrou queda de 1,7%, na comparação com o mesmo período do ano passado. No período, o fluxo de veículos pesados caiu 5,6% e o de veículos leves, 0,5%. Por sua vez, nos últimos 12 meses, o fluxo total de veículos nas rodovias recuou 1,9%. Considerando essa mesma base de comparação, o fluxo de leves apresentou retração de 0,5% e o de pesados 5,8%.
“O índice ABCR está alinhado com o cenário de atividade econômica de maneira mais ampla. A queda no fluxo de veículos pesados indica retração na atividade industrial e, consequentemente, na economia neste primeiro trimestre”, afirma Rafael Bacciotti, economista da Tendências Consultoria. “Já o fluxo de leves representa uma opção de consumo e fatores como queda de renda, aumento da inflação e desemprego refletem um orçamento mais apertado e menos decisões de viagens”, completa.