É nítido para as instituições que só há um caminho para que as empresas se mantenham no mercado: inovação. A mudança é algo que faz parte da rotina da sociedade atual e, consequentemente, das organizações. Em um momento de recessão, inovar tem sido a busca para se manter nos negócios. E muitas fazem isso. Entretanto, aquelas que estão entre as Melhores para Trabalhar em Minas ensinam que, para um melhor resultado, é preciso, além disso, investir em ações que valorizem os funcionários como um dos principais responsáveis pelo sucesso dos projetos de inovação.
A organização foi fundada em 1990 e, em 1999, vendida para uma multinacional que fechou as portas por causa da crise internacional de 2008. “Quando a adquirimos novamente, as pessoas escondiam que trabalhavam ali”, conta. Em 2013, quando participou da pesquisa da GPTW, a Forno de Minas não foi classificada.
Percebendo os anseios dos funcionários e fazendo-os participar dos planejamentos estratégicos da Forno de Minas, a organização se tornou o orgulho dos colaboradores, como afirmaram 88% no estudo de 2015. “Fomos muito bem avaliados e por isso estamos tão alegres”, diz Hélida. Ela afirma que cada trabalhador é o dono da Forno de Minas e trabalha com garra.
CLAREZA Ter o pé no chão e chamar os funcionários a participar das decisões da empresa é um dos pontos ressaltados pela gerente de filial da Cultura Ingle sa do Padre Eustáquio, Maria Aparecida Pajuaba. Satisfeita em trabalhar na Cultura Inglesa – 3ª colocada no ranking das médias empresas, Maria Aparecida conta que o curso não é do tipo que fecha os olhos, mas enxerga o cenário. “É tudo muito transparente, há um sentimento de pertencimento. Tanto é que comecei aqui como aluna, em 1996, e fui estudante por 10 anos. Há 20 anos trabalho aqui”, orgulha-se ela, que acaba de receber 14º salário pelo tempo de serviço.
A gerente de recursos humanos da Cultura Inglesa, Luciana Heringer, conta que a valorização dos colaboradores faz a diferença. “Os valores de ética, respeito às diferenças, além de abertura de troca proporcionam um bom ambiente de trabalho. Os funcionários confiam na direção da empresa”, destaca.
GUARDIÕES Na Ânima Educação, a 4ª no ranking entre as médias empresas, os projetos estruturantes, de acordo com Diretora de Pessoas do grupo, Cristiane Ávila, são um dos pontos fortes para o reconhecimento interno dos funcionários. “Há os comitês com gestores que são os 'guardiões de climas'. Eles são eleitos pelos colegas de trabalho e, como representantes, contribuem, junto à liderança, para a manutenção do bom clima. Eles estão em todas as áreas, discutem as ações e acompanham a evolução das melhorias”, conta Ávila.