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Estado de Minas

Comércio de BH tem queda de quase 3%, aponta pesquisa da CDL

Pesquisa divulgada nesta terça-feira pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) aponta recuo de 2,93% em abril no comércio varejista de BH. Em contrapartida, IBGE revela que houve recuperação do setor de 0,5% no período, na média, em todo o país


postado em 14/06/2016 10:45 / atualizado em 14/06/2016 11:18

(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

A pequena recuperação do comércio varejista em abril - 0,5% para a receita nominal e 1,2% no volume de vendas, comparativamente a março, conforme pesquisa do IBGE-, não foi acompanhada pelo setor em Belo Horizonte no mesmo período. De acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), as vendas do varejo na capital caíram 2,93% em abril deste ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior.

A explicação da CDL para a queda no0 comércio está no aumento da taxa de desemprego e, consequemente, na queda da renda das famílias com a redução do consumo.

Setores mais atingidos


Conforme a pesquisa da CDL, os setores que apresentaram a pior queda nesta base de comparação (Abr.16/Abr.15) foram: veículos novos e usados; peças (-6,12%); máquinas, eletrodomésticos, móveis e louças (-5,55%) e tecidos, vestuário, armarinho e calçados (-3,22%). Para a CDL, a pressão inflacionária também contribuiu com a queda de 1,95% nas vendas do varejo em abril, na comparação com o mês imediatamente anterior. No acumulado do ano (Jan.16-Abr.16), o comércio acumulou queda nas vendas de 1,80%, na comparação com o mesmo período de 2015.

Volume de vendas cresce


De acordo coma pesquisa do IGBE, trambém divulgada nesta terça-feira, regionalmente, no comércio varejista, das 27 unidades da federação, 17 apresentaram variações positivas no volume de vendas, em relação ao mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. Os destaques, em termos de magnitude do avanço, foram para: Sergipe (6,3%); Amapá (3,5%) e Paraná (2,9%). Minas Gerais ficou estável neste tipo de comparação, enquanto Rondônia (-3,7%), Bahia (-1,8%) e Amazonas (-1,6%) registraram as maiores taxas no campo negativo.

Na comparação com abril de 2015, a redução do volume de vendas no varejo alcançou 26 das 27 unidades da federação. Roraima, com taxa de 0,1%, praticamente ficou estável. Os destaques, em termos de magnitude de taxa, foram: Amapá (-15,1%); Rondônia (-14,7%); Amazonas (-14,3%), Distrito Federal (-13,8%) e Bahia (13,1%). Quanto à participação na composição da taxa do comércio varejista, destacaram-se, pela ordem: São Paulo (-6,8%), Rio de Janeiro (-5,7%); Rio Grande do Sul (-9,4%) e Bahia (-12,2%).


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