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Estado de Minas

Microempresas cortam 48 mil vagas de emprego


postado em 05/07/2016 06:00 / atualizado em 05/07/2016 07:32

De janeiro a maio deste ano, os pequenos negócios demitiram 48 mil funcionários no país. Em maio, pelo terceiro mês consecutivo, o número de demissões nas micro e pequenas empresas sofreu uma queda e representou 10,7% do saldo negativo total de empregos para o período. Os dados, divulgados ontem, são do levantamento mensal feito pelo Sebrae, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.

De acordo com o Sebrae, no mês de maio, foram encerrados 7,7 mil vagas de trabalho. Esse número é 88% inferior ao das médias e grandes empresas, que tiveram um saldo negativo de vagas de emprego de 66,2 mil. O único setor que registrou saldo positivo de empregos gerados pelos pequenos negócios foi a agropecuária, que criou 30,7 mil novas vagas.

Apesar de os pequenos negócios terem acumulado um saldo negativo de 48,8 mil empregos, de janeiro a maio deste ano, as micro e pequenas empresas que atuam nos setores de serviços e agropecuária registraram saldos positivos na geração de empregos de, respectivamente, 76,8 mil e 56,7 mil, nesse mesmo período. Ou seja, mais contrataram do que demitiram, destacando-se sobre as demais empresas dos outros setores da economia brasileira.

Confiança


Apesar do corte nos postos de trabalho, a confiança dos micro e pequenos empresários dos segmentos do varejo e de serviços cresceu 1,77% entre maio e junho, apontou ontem pesquisa do SPC Brasil e d Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Aos 42,93 pontos, o indicador cresceu ainda 18% na comparação com junho de 2015. Em números, o indicador estava em 42,19 pontos em maio deste ano e em 36,38 pontos em junho de 2015. A despeito da melhora registrada em junho, o nível de confiança permanece no terreno negativo, dado que o indicador de zero a 100 considera ambiente de confiança apenas números superiores a 50 pontos.
“Se há otimismo, os empresários estão mais dispostos a assumir riscos para ampliar seus negócios e contratar mais funcionários”, afirma em nota o presidente da CNDL, Honório Pinheiro. “Mas o humor do empresariado também depende de medidas efetivas do governo para conter o aumento do desemprego e da deterioração fiscal, o que poderá ser observado nos próximos meses com o desenrolar da crise e dos fatos políticos”, pondera.

O levantamento reúne 800 empreendimentos do setor comércio varejista e serviços, com até 49 funcionários, nas 27 unidades da federação, incluindo capitais e interior. A pesquisa é realizada durante os 10 primeiros dias úteis de cada mês. (Com agências)


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