Entre as principais linhas de crédito livre para a pessoa física, destaque para o cheque especial, cuja taxa avançou de 311,5% ao ano para 315,7% ao ano na mesma comparação. Com isso, o patamar de juros cobrados nesse tipo de empréstimo continua no maior da série iniciada em julho de 1994. Para o crédito pessoal, recuou de 53,9% ao ano para 53,0% ao ano.
Para veículos, os juros caíram de 26,3% ao ano para 26,0% ao ano de maio para junho. Em junho de 2015, a taxa estava em 24,7%. A baixa no mês foi de 0,3 ponto porcentual (pp). Em 12 meses, a taxa apresenta alta de 1,3 pp e, no ano, está estável.
A taxa média de juros no crédito total, que inclui também as operações direcionadas, oscilou de 32,7% ao ano em maio para 32,6% ao ano em junho. No sexto mês de 2015, estava em 27,5%.
Cartão de crédito
O juro médio total cobrado no cartão de crédito subiu 0,2 ponto porcentual de maio para junho. Com a alta na margem, a taxa passou de 117,6% ao ano em maio para 117,8% ao ano no mês passado.
O juro do rotativo é a taxa mais elevada desse segmento e também a mais alta entre todas as avaliadas pelo BC, batendo até mesmo a do cheque especial. No mês passado, no entanto, recuou para 470,9% ao ano, saindo de 471,5% ao ano em maio. Este é o primeiro recuo desta taxa desde outubro do ano passado, quando passou de 414,2% aa para 405,2% aa.
No caso do parcelado, ainda dentro de cartão de crédito, o juro subiu 0,5 ponto de maio para junho, passando de 149,0% ao ano para 149,5% ao ano.