Brasília – Depois que o governo cedeu às pressões dos militares, que ficarão de fora da reforma da Previdência Social, o Congresso Nacional será invadido esta semana por associações e sindicatos de diversas categorias que prometem ir a Brasília pressionar contra as mudanças de regras que o governo interino está propondo.
De acordo com o presidente do CNTE, Roberto Leão, essas medidas, se aprovadas, trarão grande retrocesso aos profissionais. “Mas os educadores estão preparados para continuar lutando contra toda a retirada de direitos. Estamos passando por um momento muito difícil no nosso país e é necessário nos prepararmos e nos posicionarmos frente as eminentes mudanças que o governo interino está propondo e que atingirão os direitos já conquistados pelos trabalhadores”, ressaltou.
Outra categoria que promete não dar trégua é a dos policiais. Na semana passada 19 diretores de diversas entidades se encontraram com os secretários da Previdência, Marcelo Caetano; da Casa Civil, Marcelo Siqueira; e do Planejamento, Arnaldo Lima. A diretora de Comunicação da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Magne Cristine, destacou que a atividade policial é de risco inerente à profissão. As condições de trabalho que os policiais enfrentam em suas unidades evidenciam a condição diferenciada de trabalho e consequentemente de aposentadoria dos policiais.