(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Bancários iniciam nesta terça-feira greve por tempo indeterminado

Trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 14,78% - ou 5% de aumento se descontada a inflação. Em Belo Horizonte, agências de bancos públicos e privados amanheceram fechadas


postado em 05/09/2016 19:25 / atualizado em 06/09/2016 12:09

Agência no Centro de Belo Horizonte amanhece com cartazes indicando greve dos bancários(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A/Press)
Agência no Centro de Belo Horizonte amanhece com cartazes indicando greve dos bancários (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A/Press)

Bancários de todo o país iniciaram, nesta terça-feira, uma greve por tempo indeterminado. Os trabalhadores estão em campanha salarial e reivindicam reajuste salarial de 14,78% - ou 5% de aumento se descontada a inflação. Pela manhã, pelo menos 12 estados e o Distrito Federal tinham agências fechadas.

O início do movimento foi confirmado no fim da tarde de segunda-feira pelo sindicato da categoria. No Centro de Belo Horizonte, agências de bancos públicos e privados amanheceram fechadas, no entanto, o balanço oficial do movimento só será divulgado no fim da tarde pelo Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região. Uma concentração dos grevistas foi marcada para as 12h de hoje em frente a Agência Séculos, da Caixa Econômica Federal, na esquina das ruas Carijós com Espírito, no Centro da capital.

Após cinco rodadas de negociação, iniciadas no mês passado, as partes seguem sem acordo em relação ao reajuste salarial. A proposta da bancada patronal é de um aumento, em termos nominais, de 6,5% - 2,8 pontos abaixo da inflação -, além de abono de R$ 3 mil.

Fora o reajuste próximo a 15%, o sindicato dos bancários pede o pagamento de três salários mais R$ 8,3 mil em participação nos lucros e resultados, bem como a fixação do piso salarial em R$ 3,94 mil.

Alternativas

Com a greve dos bancários, os consumidores devem procurar meios alternativos para pagar suas contas. Segundo a Proteste Associação de Consumidores, a greve não pode ser motivo para protelar pagamentos.

Quem tem conta para pagar e não dispõe de cartão para uso do caixa eletrônico, pode recorrer às agências lotéricas e até lojas de departamentos que aceitam a quitação de diversas contas. Mas o cliente que precisa sacar dinheiro na boca do caixa deve entrar em contato com o banco, por telefone, e solicitar uma alternativa, orienta a associação.

Quem movimenta a conta pela internet ou nos caixas eletrônicos não deve ser afetado pela paralisação, pois esses serviços devem continuar a funcionar normalmente.

Para as pessoas que têm contas a pagar de tarifas públicas, como água, telefone e energia, é aconselhável ligar para as empresas e negociar uma forma de pagamento. A Proteste lembra que essas contas podem ser quitadas em qualquer banco, já que o cálculo de taxas de multas (se já tiver vencido a data de pagamento) é acordado com a própria empresa que presta o serviço.

O serviço de compensação bancária é considerado atividade essencial pela legislação brasileira e não pode sofrer qualquer paralisação. Portanto, cheques e DOCs devem ter a compensação nos prazos normais.

A Proteste lembra que o consumidor está amparado pelo Código de Defesa do Consumidor para responsabilizar o estabelecimento, caso seja penalizado com cobrança de multa e juros se não tiver, de forma alguma, como fazer o pagamento em consequência da greve. Nesse caso, o cliente deve formalizar a reclamação por meio de uma carta ao banco, aos cuidados do gerente, relatando os fatos e requerendo as providências cabíveis. Além disso, acrescenta a Proteste, o consumidor poderá registrar uma queixa no Banco Central e procurar os órgãos de defesa do consumidor. (Com agências)


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)