Produtos baratos, cupons de descontos, parcelamentos a perder de vista e até antecipação de promoções, que geralmente ocorrem em janeiro, fazem parte da artilharia do comércio para convencer o consumidor a comprar presentes para este Natal. A projeção da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL-BH) é de que as vendas do comércio de Belo Horizonte encolham entre 1% e 2% em dezembro, frente a igual período do ano passado. Mas indicadores, como a inflação menor que a de 2015, e um pequeno crescimento do otimismo do consumidor fazem com que lojistas de alguns setores contem até mesmo com um avanço dos negócios relacionados ao melhor período do ano para o comércio brasileiro.
PARCELAS ELÁSTICAS Entre as estratégias dos comerciantes estão oferecer descontos para pagamentos à vista e esticar o parcelamento no cartão. Se antes o máximo para pagar os presentes de Natal era dividir a fatura em três a quatro vezes, agora as parcelas ficaram mais elásticas e podem ser diluídas em até oito vezes. “Esperamos crescer até 6% neste Natal, o que ainda é um percentual menor que a inflação, mas para ser comemorado na atual conjuntura da economia”, afirma Assunção.
Há mais de 30 anos com loja na Avenida Paraná, no Centro da capital, Jaqueline Bacha diz que confia em uma alta nas vendas de 5% para o Natal. Com o objetivo de atingir essa meta, ela renovou seus estoques com um leque maior de opções de menor valor. Especializada em vestuário masculino, infantil e feminino, ela acredita que a grande arma para convencer o consumidor a presentear neste Natal é o preço.