Se há otimismo entre os empreendedores dos shopping centres, entre os lojistas o clima é de apreensão e expectativa. Diretor da rede de moda masculina Klus, Salvador Ohana está com o pé atrás em relação ao Natal, data que normalmente representa 30% do faturamento anual no varejo. “Estamos com muita esperança, mas apreensivos. Ano passado, acreditávamos que seria bom e não foi. Agora, vamos tentar empatar com 2015 ou crescer alguma coisa. Como a política está mais acomodada, espero que deixem a gente trabalhar e o consumidor ficar mais otimista”, afirma Ohana.
A rede Klus conta com nove lojas em shoppings e uma no Bairro Funcionários, Região Centro-Sul da capital mineira. Mesmo receoso, o diretor está preparando estoque, atendimento e vitrine para o Natal. “Como a compra está reprimida, provavelmente agora as famílias vão dar uma roupa para o pai, marido, namorado. E queremos atender bem nosso cliente”, reforça.
LIQUIDAÇÃO A expectativa é que a Black Friday, adotada do calendário norte-americano há três anos pelo comércio brasileiro, ajude a alavancar as vendas do período natalino. A promoção, que oferece descontos de até 80%, vai ocorrer em 25 de novembro, sexta-feira, sendo que, nos shoppings centers, as ofertas se estenderão também no fim de semana. “O consumidor economiza e antecipa as compras de Natal”, observa Ohana, sem esconder a expectativa otimista com o dia de liquidação.
O superintendente da Associação dos Lojistas de Shopping Centers (Aloshopping), Alexandre Dolabella França, alerta que o lojista não deve usar o estoque do Natal como oferta na Black Friday. “O verdadeiro sentido da Black Friday são coleções passadas. O lojista tem que ficar atento para não queimar coleção nova e depois não conseguir tempo para repor”, afirma Dolabella.
Mas com as vendas em baixa, a liquidação será um termômetro para os lojistas. Segundo os organizadores da promoção, que se autointitula a maior data promocional do Brasil, a Black Friday deve gerar compras na casa dos R$ 116,5 milhões neste ano. A estimativa foi feita a partir do histórico das edições anteriores e com base no tráfego do portal www.blackfriday.com.br, idealizador da promoção no país. Ainda segundo os organizadores, na promoção do ano passado a capital mineira movimentou mais de R$ 34 milhões em vendas, com o pico de acessos registrado à meia-noite.
PRODUTOS Segundo os organizadores da Black Friday, os produtos mais procurados por consumidores de Belo Horizonte neste ano devem ser smartphones (19%), televisores (6%), notebooks (4%), eletrônicos (4%), eletrodomésticos (3%), eletroportáteis (3%), moda (3%), roupas masculinas (2%) e calçados masculinos (2%). Apesar da crise, a previsão dos organizadores é de que a edição deste ano registre recorde, com a movimentação alcançando a cifra recorde de R$ 2 bilhões em faturamento em todo p Brasil.
O diretor da BlackFriday. com.br, Ricardo Bove, afirma, em nota, que essa receita vai representar um crescimento de 34%, o que “é relevante em um ano complicado”. Para ele, “a previsão é que o consumidor valorize ainda mais seu dinheiro, pesquisando mais as melhores ofertas”. Mas para não correr riscos, os organizadores vão sortear um carro 0km para quem se cadastrar no site da promoção. (com Marcílio de Moraes)
A rede Klus conta com nove lojas em shoppings e uma no Bairro Funcionários, Região Centro-Sul da capital mineira. Mesmo receoso, o diretor está preparando estoque, atendimento e vitrine para o Natal. “Como a compra está reprimida, provavelmente agora as famílias vão dar uma roupa para o pai, marido, namorado. E queremos atender bem nosso cliente”, reforça.
LIQUIDAÇÃO A expectativa é que a Black Friday, adotada do calendário norte-americano há três anos pelo comércio brasileiro, ajude a alavancar as vendas do período natalino. A promoção, que oferece descontos de até 80%, vai ocorrer em 25 de novembro, sexta-feira, sendo que, nos shoppings centers, as ofertas se estenderão também no fim de semana. “O consumidor economiza e antecipa as compras de Natal”, observa Ohana, sem esconder a expectativa otimista com o dia de liquidação.
O superintendente da Associação dos Lojistas de Shopping Centers (Aloshopping), Alexandre Dolabella França, alerta que o lojista não deve usar o estoque do Natal como oferta na Black Friday. “O verdadeiro sentido da Black Friday são coleções passadas. O lojista tem que ficar atento para não queimar coleção nova e depois não conseguir tempo para repor”, afirma Dolabella.
Mas com as vendas em baixa, a liquidação será um termômetro para os lojistas. Segundo os organizadores da promoção, que se autointitula a maior data promocional do Brasil, a Black Friday deve gerar compras na casa dos R$ 116,5 milhões neste ano. A estimativa foi feita a partir do histórico das edições anteriores e com base no tráfego do portal www.blackfriday.com.br, idealizador da promoção no país. Ainda segundo os organizadores, na promoção do ano passado a capital mineira movimentou mais de R$ 34 milhões em vendas, com o pico de acessos registrado à meia-noite.
PRODUTOS Segundo os organizadores da Black Friday, os produtos mais procurados por consumidores de Belo Horizonte neste ano devem ser smartphones (19%), televisores (6%), notebooks (4%), eletrônicos (4%), eletrodomésticos (3%), eletroportáteis (3%), moda (3%), roupas masculinas (2%) e calçados masculinos (2%). Apesar da crise, a previsão dos organizadores é de que a edição deste ano registre recorde, com a movimentação alcançando a cifra recorde de R$ 2 bilhões em faturamento em todo p Brasil.
O diretor da BlackFriday. com.br, Ricardo Bove, afirma, em nota, que essa receita vai representar um crescimento de 34%, o que “é relevante em um ano complicado”. Para ele, “a previsão é que o consumidor valorize ainda mais seu dinheiro, pesquisando mais as melhores ofertas”. Mas para não correr riscos, os organizadores vão sortear um carro 0km para quem se cadastrar no site da promoção. (com Marcílio de Moraes)