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Estado de Minas

Expansão do aeroporto de Confins reforça oferta de serviços

Além da ampliação das áreas de embarque e desembarque, terminal trouxe diversidade com produtos que vão de alimentos a itens típicos


postado em 16/01/2017 06:00 / atualizado em 16/01/2017 14:43

De voltas das férias, amigos e familiares de Alexandre Machado (C) aprovaram estrutura de retirada de bagagens(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
De voltas das férias, amigos e familiares de Alexandre Machado (C) aprovaram estrutura de retirada de bagagens (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

Num passado não muito distante, quem viajava pelo Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, passava aperto. Para comer, o passageiro só encontrava pão de queijo ou um salgado qualquer. Entre os serviços prestados no terminal, havia apenas o básico: farmácia, um banco e livraria. Além do aumento da capacidade operacional de Confins, com a ampliação inaugurada no mês passado o aeroporto passou a abrigar 100 estabelecimentos comercial, em lugar dos 65 anteriores dentro e fora da área de embarque.

Agora, quem viaja por Confins pode se servir de variado cardápio, incluindo açaí, sorvete italiano, a tradicional comida mineira, e café com torrefação de grãos na hora. Há opções de compras de souvenir, artesanato e chocolates em mais de uma loja. O aeroporto tem até espaço kids, com miniaturas de aviões especiais para as crianças.

Na chamada Praça Mineira, há espaço de compras em seis lojas que oferecem produtos típicos mineiros, de queijo, doces, semi-joias, cachaças a café. Os serviços habituais como Correios, bancos e drogaria ganharam novas lojas. Na sala de embarque, o passageiro pode escolher entre bar com tema esportivo, japonês e tapiocaria. Na última quarta-feira os noivos Thiago Cassar, de 37 anos, e Igor Costa, de 33, aguardavam numa lanchonete do novo terminal de Confins o momento de embarcar num sonho. Eles moram em Brasília e estavam em conexão com destino ao Rio de Janeiro, para organizar o casamento, que vai ocorrer em Búzios, em abril. Ambos se surpreenderam com a estrutura de Confins.

Igor (D), ao lado de Thiago, gostou da iluminação e da temperatura, mas considera insuficientes as opções para alimentação(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Igor (D), ao lado de Thiago, gostou da iluminação e da temperatura, mas considera insuficientes as opções para alimentação (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

“Achei que agora está melhor do que Guarulhos, pior que Brasília, mas um dos melhores do Brasil”, afirma Thiago. Igor gostou da iluminação natural e da temperatura, mas ainda considera poucas as opções de alimentação na área de embarque. “Não viajamos muito para Minas. O preço da passagem é que importa, mas, havendo a possibilidade, vamos preferir fazer alguma conexão em Confins”, comenta Thiago.

O novo aeroporto passou no teste das bagagens para uma turma de peso, com pilhas de malas, bolsas e sacolas. “Pegamos as malas bem rápido”, conta o empresário Alexandre Machado, de 36, que retornava das férias com um grupo de 10 pessoas, entre amigos e família, de Gramado (RS) para Pará de Minas. “A estrutura de Confins ficou muito boa”, aprova Machado, que costuma viajar duas vezes por ano.

O novo terminal, todo em vidro e com piso de granito, acrescentou 17 pontes de embarque ao aeroporto, que, hoje, somam 26, sendo três exclusivas para voos internacionais. O equipamento de raio-x aumentou de 10 canais para 17. Pela dimensão da estrutura, também foram instalados conjuntos de esteiras rolantes na área de embarque, facilitando o deslocamento. O estacionamento foi ampliado em mais de 2 mil vagas, algumas delas reservadas a idosos, portadores de deficiência e mulheres.

PROBLEMAS
A beleza do aeroporto convive, no entanto, com problemas operacionais, na avaliação de viajantes profissionais, como o advogado Décio Freire, que tem no currículo cerca de 220 embarques por ano. “A parte antiga continua sem conforto. Acho que são poucos equipamentos de raio-x e, apesar de ser enorme, o aeroporto ainda é muito dependente de um mesmo eixo central que oferece serviço de táxi, onde o motorista consegue parar para deixar o passageiro”, comenta. À espera do voo para Miami, o advogado já havia feito um “bate e volta” em Brasília.

Tocando na questão do transporte, os taxistas estão em compasso de espera. A área do novo terminal ainda não conta com guichê para o pagamento de vouchers das cooperativas. “Também precisa de mais sinalização, ainda está um pouco confuso, mas estamos esperando e torcendo para valer a pena”, comenta o taxista Robson Teixeira, de 48, há duas décadas trabalhando em Confins. Os passageiros, segundo a turma do táxi, têm gostado das mudanças. “Alguns clientes comentaram que ficou o aeroporto mais bonito do Brasil”, conta Jander Martins, de 32. Segundo a BH Airport, concessionária do aeroporto, a sinalização do terminal está em constante aperfeiçoamento.

Manutenção de aeronaves

A Fundação Educacional Lucas Machado (Feluma) inaugura em Lagoa Santa, na Grande BH, o seu primeiro curso de manutenção em aeronaves. As inscrições podem ser feitas de hoje ao dia 30. As provas estão marcadas para 4 de fevereiro, com início das aulas no dia 15 do mês que vem. A abertura do curso tem como pano de fundo a expansão da aviação comercial no Brasil. A escola fica a poucos quilômetros do Aeroporto Internacional de Confins.


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