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Estado de Minas

Prisão de Eike não prejudica recuperação judicial da MMX Sudeste, diz advogado

Segundo o administrador judicial Bernardo Bicalho, os atos do empresário só trariam prejuízo se tivessem sido praticados na mineradora


postado em 27/01/2017 11:37 / atualizado em 27/01/2017 11:43

A prisão do empresário Eike Batista, que neste momento se encontra foragido da Justiça, não prejudica a conclusão do processo de recuperação judicial da mineradora MMX Sudeste. A avaliação é do administrador judicial da MMX Sudente e presidente da Comissão de Falência e Recuperação Judicial da OAB, Bernardo Bicalho. Até então, a previsão é que o processo termine em agosto deste ano, dois anos após ser iniciado.

“Não tenho conhecimento dos termos do processo criminal, que corre no Rio de Janeiro, mas ainda não há como afirmar que esse processo possa interferir. A MMX cumpriu determinadas medidas que estão sendo avaliadas com vista a constituir uma nova mineradora para que ela possa operar”, disse.

Segundo o advogado, os atos pelos quais Eike é acusado não foram praticados como acionista da empresa, por isso não há problema, além de uma “certa intranquilidade dos credores”.

Os cerca de 100 credores, de acordo com Bicalho, receberam uma parcela no fim do ano e vão ser contemplados com a retomada da atividade da atividade de mineração pela nova empresa constituída, a Morro Ipê. Ele diz que o controle passou às mãos dos credores.

A mineradora depende agora do processo de licenciamento ambiental que pode demorar até um ano para entrar em operação. Eike Batista é dono da MMX Mineração metálicos, controladora da MMX Sudeste, da qual também tinha percentual direto.


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