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Estado de Minas

Lojas precisam buscar funcionários em casa para trabalhar em Vitória

Falta transporte público e o clima é de medo da violência por causa da greve da polícia


postado em 10/02/2017 06:00 / atualizado em 10/02/2017 08:01

A falta de transporte público e o medo da violência afetaram muito o comércio da Grande Vitória. Desde o início da semana, poucas lojas arriscaram abrir as portas. Além da ameaça de assaltos e saques, as pessoas não conseguem chegar aos locais de trabalho. Assim, quase ninguém compra ou vende alguma coisa na região metropolitana.

A Federação do Comércio do Estado informou que pelo menos 300 lojas já foram saqueadas, arrombadas ou sofreram depredação. O prejuízo é de R$ 25 milhões. Comerciantes perderam ainda pelo menos R$ 180 milhões por manterem os estabelecimentos fechados.

Com as lojas fechadas e enquanto não se chega a um acordo, moradores enfrentam dificuldades para encontrar itens como carne, ovos e macarrão. Ontem foi mais um dia de estabelecimentos lotados, com filas para entrar nos supermercados e para o pagamento das compras.

Algumas lojas interromperam o atendimento ao longo do dia por causa da superlotação. O administrador Sebastião Guimarães, de 57 anos, comparou a situação de Vitória com a da Venezuela. “Estamos estocando alimentos, mas aqui também já estão faltando alguns produtos. Ontem (quarta-feira) minha mulher não encontrou carne.”

A falta de alguns produtos foi confirmada pelo subgerente de um supermercado, Adélio Ramos. “Estamos com poucos funcionários. Os que vêm trabalhar é porque a gente vai buscar em casa, já que não tem ônibus nas ruas. Alguns fornecedores também não têm feito entrega.”


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