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Estado de Minas

Comércio e rede hoteleira lucram no carnaval de Belo Horizonte

Comércio e rede hoteleira incrementam ofertas e esperam lucrar com a folia de quatro dias


postado em 20/02/2017 06:00 / atualizado em 20/02/2017 08:06

A meta de vendas de fantasias da Mundo Livre foi batida uma semana antes dos desfiles (foto: Carlos Hauck/Divulgacao )
A meta de vendas de fantasias da Mundo Livre foi batida uma semana antes dos desfiles (foto: Carlos Hauck/Divulgacao )

A cinco dias do que pode ser o maior carnaval da história de Belo Horizonte, não são apenas os foliões que esbanjam otimismo e aproveitam a oportunidade para lucrar com a festa de Momo. Setores tradicionais da economia de Belo Horizonte vão ganhar com a vinda de aproximadamente 500 mil turistas para a capital e o movimento de 2,4 milhões de foliões que vão desfilar nos mais de 400 blocos carnavalescos. Comércio e a rede hoteleira apostam em incremento dos negócios nos quatro dias de folia.


O empresário Rubens Batista investiu alto na folia este ano e montou a Loja do Carnaval, no coração da Savassi. Fantasias, purpurina, maquiagem, confete e serpentina... Tem de tudo um pouco para agradar o folião. O estoque foi comprado em São Paulo. “Espero faturar 60% do que vendi no Natal”, afirma o comerciante, para quem a data já entrou definitivamente no calendário do varejo. Ele conta com outras duas lojas na Savassi, todas com produtos carnavalescos à disposição do cliente.

Levantamento da Fecomércio MG, em parceria com a Belotur e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), aponta que 73,8% dos comerciantes esperam movimento maior este ano em relação ao ano passado. Antes considerado um mês fraco, fevereiro já entra no calendário do comércio da capital como uma das datas promissoras do varejo.


Termômetro da festa momesca, a rede hoteleira já comemora resultados. A poucos dias da folia, o hotel My Place Savassi Boutique tem ocupação de 70% dos leitos, quase o dobro em relação ao ano passado, quando as reservas chegaram a 40% dos quartos. No coração da Savassi, a expectativa é que, até o carnaval, a lotação chegue a 90% do estabelecimento. “O carnaval tem sido um alento, porque os meses de janeiro e fevereiro são fracos e com poucos negócios. Se hotéis estão cheios, é sinal de que a cidade receberá muitos turistas”, afirma o diretor do hotel, Christiano Chaves do Carmo. A maior parte das reservas são do Rio de Janeiro e de municípios da Zona da Mata mineira.


Para faturar com a festa, o Quality Hotel Pampulha preparou uma promoção para o carnaval 2017 e oferece translado para as festas no Mineirão. “O carnaval da capital mineira se tornou um dos maiores do Brasil”, afirma o gerente geral do Quality Pampulha, Roberto Inglez. O hotel que atrair também os foliões da capital. “Nosso desafio é mostrar para o morador de Belo Horizonte os benefícios de passar uma noite em um hotel em sua própria cidade, e o carnaval é um ótimo motivo para experimentar”, observa Inglez.

O abre alas... A marca mineira Mundo Livre, especializada em roupas femininas, está a todo vapor com a produção da coleção de fantasias de carnaval. “Falta uma semana e meia para o carnaval e já bati minha meta de venda”, afirmou, na semana passada, a responsável pela empresa, a designer de moda, Elisa Pazzini, foliã de carteirinha do carnaval de Belô. A ideia de fazer fantasias veio em 2015, para equilibrar as contas no início do ano, período morno para o mercado da moda. Numa cidade com carnaval pulsando e poucas opções no comércio, a coleção foi um sucesso.


Este ano, as saias, tops e hot pants carnavalescas não seguem temas específicos e dão a liberdade da foliã usar a imaginação para montar seu look. “Percebi um aumento na procura. Ano que vem, vou ter que começar a produção muito antes”, destaca Elisa. Quem também está “pulando” para dar conta da demanda de trabalho é Cláudio Lúcio Machado, que estará com os pés para o alto nos quatro dias de folia.


Isso porque o carnaval para ele começou em novembro, com muito trabalho. Dono da Fors Estamparia, Machado produziu camisetas para 18 blocos de BH – do pioneiro Unidos do Samba Queixinho ao Beiço do Wando – e calcula um aumento de 200% na produção em relação a 2016. “Em 2015, fazia para cinco, agora são 18 e ano que vem a demanda vai ser maior ainda”, comemora Machado, que também faz blusas para blocos de Ouro Preto e Diamantina.


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