Na Via Expressa, altura do bairro Carlos Prates, a reportagem do Estado de Minas flagrou alguns postos fazendo a troca. Em um do postos, o litro que custava R$ 3,279 passou a valer R$ 3,697. “Impressionante como o aumento chega tão rápido. Quando são anunciadas reduções levam dias para que a gente perceba”, reclamou o aposentado Rubens Nonato, de 73 anos.
O motorista Jader Antônio Duarte, 55 anos, foi o último a abastecer em um dos postos da região Noroeste da capital com o valor antigo da gasolina. “Esse aumento é um absurdo. Uma vergonha ter que pagar mais em momento que as contas estão tão apertadas. É uma vergonha esse governo e as pessoas precisam fazer alguma coisa para mudar esse caos”, diz Duarte.
Na região hospitalar, a reportagem encontrou grande movimento em alguns postos que mantiveram o preço antigo dos combustíveis. Em um dos postos que o preço do litro à vista foi mantido em R$ 3,269 a procura foi grande. Os frentistas afirmaram que não sabem quando deve ser feito o reajuste, mas os novos preços devem passar a valer até amanhã.
O dentista Bruno Fonseca, de 68 anos, aproveitou para encher o tanque e economizar alguns reais antes do aumento nas bombas. “Ouvi no rádio que alguns postos já estavam reajustando e corri para encher o tanque quando vi que o preço aqui ainda não subiu. Infelizmente não temos o que fazer a não ser ficar indignados e tristes com esse país”, reclamou Bruno.