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Estado de Minas

Motoristas fazem fila em postos que não reajustaram o preço da gasolina

A espera ultrapassa uma hora. Estabelecimentos já estão mudando o valor nas bombas e litro da gasolina vai ficar R$ 0,41 mais caro


postado em 21/07/2017 15:08 / atualizado em 21/07/2017 15:15

Carros se enfileiram em posto na BR-381, em Contagem(foto: Edézio Ferreira/EM/D.A Press)
Carros se enfileiram em posto na BR-381, em Contagem (foto: Edézio Ferreira/EM/D.A Press)

Quem quiser economizar e abastecer o tanque de combustível sem o reajuste no preço precisa ter muita paciência. Motoristas fazem filas em postos que ainda não fizeram a mudança. Na BR-381, na altura do Bairro Riacho das Pedras, são mais de quinze carros a espera de atendimento em cada bomba. O tempo de espera ultrapassa uma hora até o atendimento.

(foto: O reajuste pode chegar a R$ 0,41 por litro de gasolina em alguns postos)
(foto: O reajuste pode chegar a R$ 0,41 por litro de gasolina em alguns postos)
Com a decisão do governo de aumentar o PIS/Cofins sobre os combustíveis para melhorar a arrecadação, o litro da gasolina vai ficar até R$ 0,41 mais caro nas bombas a partir de hoje, caso haja repasse integral ao consumidor. Poucas horas depois de publicado o decreto que aumentou os impostos dos combustíveis, alguns postos de Belo Horizonte reajustaram na manhã desta sexta-feira (21) os valores cobrados nas bombas.

A medida despertou a ira de entidades empresariais como a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI), que já reclamavam da elevada carga tributária no país. Já a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) reclamou do egoísmo do governo federal ao elevar um tributo que não é compartilhado com os municípios. Para a gasolina, a alíquota mais que dobrou. Só de PIS/Cofins, o desembolso será de R$ 0,7925 por litro após a alta.

O decreto com o aumento do tributo será publicado hoje no Diário Oficial da União (DOU) e tem vigência imediata. No caso do diesel, a alíquota subirá de R$ 0,2480 para R$ 0,4615 o litro nas refinarias, que podem repassar o valor integral ao consumidor. O etanol não escapou dos reajustes, embora representantes do setor tenham intensificado reclamações sobre a falta de competitividade do combustível diante do baixo preço da gasolina.


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