A mineradora Vale informou nessa quarta-feira (20) ter dado início, na Mina de Águas Claras, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, às atividades do seu Centro de Operações Integradas (COI).
Com a nova estrutura, a intenção é sincronizar as diversas etapas da operação da companhia no Brasil e no exterior e aproximá-la da área de vendas, ganhando eficiência e em gestão de preços, segundo o diretor-executivo de Minerais Ferrosos e Carvão, Peter Poppinga.
“Por exemplo, a cada instante temos que gerenciar o fluxo em torno de 300 navios em diversas posições mundo afora, tarefa esta que será muito facilitada através das ações integradas do COI”, afirma em nota distribuida pela assessoria de imprensa da Vale.
Os centros de operação integrada são instalações, geralmente metropolitanas, que combinam o trabalho das equipes de várias áreas, processos de operação e tecnologia. O modelo de atuação do COI da Vale combinará diversas funções da cadeia do minério de ferro, como planejamento, programação e controle.
Isso permitirá uma visão mais integrada da companhia, da mina, passando pelas ferrovias, portos e transporte marítimo até o destino final do minério, tornando o processo decisório mais eficaz.
A Vale estima que terá ganhos anuais de mais de US$ 600 milhões, incluindo realização de preços, aumento da produtividade de seus ativos e redução de custos, com a nova estrutura.
A mineradora vai criar também em Minas um centro de excelência, envolvendo conhecimento compartilhado entre especialistas de diversas áreas, com foco na performance dos ativos e processos mais críticos da atividade de mineração.
enquanto isso...
...Usiminas melhor avaliada
A agência de classificação de risco Standard & Poors revisou para cima o rating (avaliação sobre a capacidade de honrar obrigações financeiras, integralmente e no prazo determinado) da Usiminas de CCC+ para B-. A agência destacou o aumento de preços, a leve recuperação da demanda de produtos e a melhoria do mix da siderúrgica mineira, que, junto a outros fatores, como a reestruturação da dívida, melhoraram a liquidez e a estrutura de capital da companhia. O relatório da agência americana diz que a perspectiva é de que a Usiminas continue apresentando melhorias, com maior eficiência operacional e menor custo da sua dívida.