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Estado de Minas

'Governo federal adotou medida danosa para Minas', diz Anastasia sobre Pampulha

Em pronunciamento no Senado e nas redes sociais, senador mineiro critica portaria que autoriza a operação de voos de grande porte no Aeroporto de Belo Horizonte


postado em 25/10/2017 18:28 / atualizado em 25/10/2017 18:38

 

'Não há volume de demanda para sustentar dois aeroportos', disse Anastasia. (foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)
'Não há volume de demanda para sustentar dois aeroportos', disse Anastasia. (foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)
  O senador Antonio Anastasia (PSDB) usou a tribuna do Senado, na tarde desta quarta-feira, para criticar a portaria publicada nesta quarta-feira, pelo governo federal, que permitirá a volta da operação de voos de grande porte no Aeroporto da Pampulha.

"Isso é muito grave, porque significará que, na medida em que não temos em Belo Horizonte ainda movimento aéreo suficiente para sustentar dois aeroportos, levaremos à precariedade de tudo aquilo que foi objeto de um rigoroso trabalho de planejamento para dotar Minas de um aeroporto de porte internacional, como hoje é Confins. Perderemos as conexões internacionais. Perderemos, certamente, muitos voos que partem de Belo Horizonte para outras regiões do Brasil. São graves as consequências desse ato, a meu ver, tomado de maneira completamente desatinada", discursou.


O mineiro também se manifestou contra o documento pelas redes sociais.

Em sua conta no Twitter, o senador afirmou que o governo adotou uma medida muito “danosa” para Minas Gerais e o acusou de romper o contrato com a concessionária que administra o Aeroporto de Confins, a BH Airport.

“Todo o planejamento realizado em Confins nos últimos 20 anos foi colocado em risco. Não há volume de demanda para sustentar dois aeroportos”, escreveu Anastasia.

Em­bo­ra o con­tra­to for­mal não des­ta­que ne­nhu­ma cláu­su­la ga­ran­tin­do que a Pam­pu­lha não ope­ra­ria aviões a ja­to – aque­les maio­res, com ca­pa­ci­da­de mí­ni­ma pa­ra trans­por­tar 110 pas­sa­gei­ros –, a BH Air­port sempre argumentou que hou­ve um en­ten­di­men­to com os go­ver­nos es­ta­dual e fe­de­ral de que o ae­ro­por­to de Be­lo Ho­ri­zon­te se­ria man­ti­do ape­nas com voos exe­cu­ti­vos e re­gio­nais, com mo­de­los ATR, pa­ra até 72 pas­sa­gei­ros.

O senador afirmou ainda que não há justificativa técnica para a operação dos voos, já que o aeroporto está localizado em área “densamente povoada, inadequada para voos de grande porte”.


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