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Estado de Minas

Gol, Azul, OceanAir e Latam querem voar no Aeroporto da Pampulha

Menos de dois dias depois da liberação de voos para aeronaves de grande porte na Pampulha, Anac recebe pedido de quatro companhias aéreas


postado em 27/10/2017 16:48 / atualizado em 27/10/2017 17:17

(foto: Túlio Santos/EM/D.A Press - 25/10/17)
(foto: Túlio Santos/EM/D.A Press - 25/10/17)

Menos de dois dias depois de o governo federal liberar o Aeroporto da Pampulha a operar com aeronaves de grande porte,  quatro empresas  entraram na lista da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) para usar o terminal que até a última terça-feira (24) só tinha autorização para rotas regionais e de táxi aéreo.

Nesta sexta-feira (27), a Latam informou que, a exemplo da Gol,  Azul e OceanAir, solicitou à Anac, nessa quinta-feira (26), permissão para voos regulares por Airbus 319 para Brasília e Rio de Janeiro.

Os destinos escolhidos pela Azul são Vitória, Goiânia e Ribeirão Preto, aptos a decolarem a partir de 14 de janeiro. A OceanAir quer voar para Goiânia, Salvador, Rio de Janeira (via Galeão) e Brasília a partir de 12 de janeiro.

A Gol também já apresentou solicitação para operar 33 voos em 14 destinos: Goiânia, Natal, Recife, Fortaleza, Maceió, Ilhéus, Porto Seguro, São Luís, Belém, Salvador, Bauru, Ribeirão Preto, Presidente Prudente e Santa Maria.

Autorização


Os pedidos ainda serão analisados pela área técnica da Anac, e se baseiam em portaria publicada no Diário Oficial da União dessa quarta-feira (25). O documento autoriza a operação de voos de grande porte no Aeroporto da Pampulha.

Até então, apenas aeronaves ATR com  até 72 lugares podiam descolar e pousar no terminal localizado na Pampulha.

BH Aiport


A BH Airport, concessionária que administra o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins,  anunciou que estuda mecanismos legais para barrar a portaria.
O argumento é que, ao assinar o contrato de exploração do terminal em 2013, havia uma garantia de que não haveria concorrência entre os dois aeroportos.

De acordo com a concessionária, a portaria representa “um sério rompimento da segurança regulatória” pois altera o contexto em que o contrato foi assinado.

“As propostas apresentadas por ocasião da licitação não consideraram a retomada plena da operação da Pampulha, assumindo contratualmente tão somente o risco da flutuação natural da demanda projetada naquele contexto”, diz trecho da nota divulgada pela BH Airport.

Portaria


A portaria 911 dessa quarta-feira (25) revoga outra de maio de 2017, que impedia os voos comerciais no aeroporto. O texto atribui à Infraero a exploração do terminal da Pampulha. A portaria foi assinada pelo ministro interino já que o titular da pasta, Maurício Quintella foi exonerado para dar mais um voto a favor de Temer na Câmara dos Deputados.


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