Em reunião promovida nessa quinta-feira (9) pela Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas) para discutir o futuro dos aeroportos da Região Metropolitana de Belo Horizonte, moradores da Região da Pampulha, comerciantes e políticos se posicionaram contrários à permissão do governo federal em autorizar a retomada dos voos comerciais no terminal.
“O que é preciso pensar é em um sistema de transportes eficiente para Confins. Já vimos um Aeroporto Tancredo Neves, em Confins, jogado às traças. E agora? Vamos entregar os passageiros internacionais para outras cidades?”, afirma o vice-presidente da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de BH (Granbel), Antônio Divino de Souza, prefeito de Matozinhos. Políticos propõem ida à Brasília para conversar com a bancada mineira, na tentativa de revogar a decisão.
A população vizinha à Pampulha se preocupa com a retomada. “Um aeroporto não se faz com pista, terminal e estacionamento. É preciso ter segurança, proteção de voo e de ruído”, afirma Rogério Miranda, representante de grupo de moradores da Pampulha. Em relação à economia, o temor é que a abertura de voos domésticos nacionais na Pampulha enfraqueça Confins e mine os planos de torná-lo um aeroporto industrial. (FA)