São Paulo, 13 - As 26 redes de farmácias afiliadas à Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) movimentaram R$ 32,92 bilhões no acumulado dos primeiros nove meses do ano, um aumento de 9,05% sobre o mesmo período de 2016. Os dados foram compilados pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (FIA-USP).
Em nota, a Abrafarma ressalta que o segmento mantém índices de crescimento acima da média estimada para o varejo brasileiro - cuja alta é projetada em 1,4% pela Associação Comercial de São Paulo. Apesar de representarem 9,2% do total de 76 mil farmácias no País, as redes associadas à entidade concentram mais de 41% do faturamento do setor.
O comércio de medicamentos totalizou R$ 22,5 bilhões no acumulado do ano até setembro, um aumento de 9,61% em relação aos nove primeiros meses do ano passado. Somente o segmento de genéricos movimentou R$ 3,92 bilhões, com alta de 7,54% sobre o mesmo período de 2016. Ao todo, foram vendidos mais de 238 milhões de unidades de genéricos. Já a venda dos não medicamentos (itens de higiene, cosméticos, perfumaria e conveniência) contabilizou R$ 10,42 bilhões - um acréscimo de 7,21%.
Segundo a associação, o enfoque na abertura de novas lojas e no investimento em logística e distribuição é o principal responsável pela expansão do grande varejo. No período de um ano, o número de lojas aumentou 7,63%, passando de 6.581 para 7.083 unidades. Já o número de contratações subiu 2,8%, passando de 117.137 para 120.454 funcionários e colaboradores.
(Karina Campos, especial para a AE)