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Estado de Minas

Kalil recebe prefeitos vizinhos e acerta prazo para avaliar volta de voos na Pampulha

Gestores da Região Metropolitana vão pedir ao Ministério dos Transportes um prazo de 30 dias para que seja feito um estudo sobre os impactos da liberação de voos comerciais na Pampulha.


postado em 24/11/2017 13:11 / atualizado em 24/11/2017 13:26

(foto: Jair Amaral/EM/DA Press)
(foto: Jair Amaral/EM/DA Press)
O prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PHS) se reuniu na manhã desta sexta-feira (24) com sete prefeitos de cidades vizinhas ao Aeroporto de Confins para discutir a abertura de voos comerciais no Aeroporto da Pampulha.

 

Na reunião ficou acertado que será feito um pedido de 30 dias ao Ministério dos Transportes para que os voos não sejam transferidos até que seja finalizada uma análise técnica sobre os impactos da mudança.

 

Os prefeitos do chamado vetor norte – cidades próximas a Confins – afirmam que a transferência dos voos comerciais para Pampulha vai inviabilizar o Aeroporto de Confins, o que prejudicaria investimentos feitos na região.

 

No encontro, ficou acertado que técnicos da prefeitura de BH e das cidades vizinha ao aeroporto, com apoio da comissão de Viação e Transporte da Câmara dos Deputados, vão produzir um relatório avaliando os pontos positivos e negativos da mudança.

 

Para iniciar as atividades, as empresas dependem ainda da aprovação dos horários de partida e chegada. O terminal está habilitado a funcionar em todos os dias, 24 horas por dia, antes mesmo deste verão. A Anac esclarece que as empresas poderão iniciar as operações conforme o interesse comercial de cada uma.

 

“Chegamos a um consenso de que será importante um prazo de 30 dias para construir uma avaliação técnica sobre o assunto. A intenção é trabalhar de forma harmônica com os parceiros da região metropolitana, pensando no melhor para todos. O prefeito Kalil afirmou que não quer inviabilizar Confins, mas também não quer deixar o aeroporto da Pampulha abandonado”, disse Rogério Avelar (PPS), prefeito de Lagoa Santa.


A reunião aconteceu na prefeitura de BH e durou cerca de 1 hora. O prefeito Kalil não quis conversar com a imprensa. Segundo Avelar, será feito um pedido ao Ministério dos Transportes com apoio de Kalil para que não oficialize a transferência dos voos de Confins para Pampulha até o final de dezembro, quando ficará pronto o estudo técnico.

 

“A perda de arrecadação será absurda para os municípios do vetor norte. E haverá um impacto para todo o estado. Houve um contrato firmado de concessão em que foi investido R$ 1 bilhão em Confins. Podemos rasgar esse contrato? Será que nosso estado é confiável para investidores externos?”, questionou Avelar.


O deputado Diego Andrade (PSD), vice-presidente da Comissão de Viação e Transporte da Câmara dos Deputados, participou do encontro a ressaltou a importância de um diálogo entre todas as partes interessadas para que ninguém saia prejudicado. “A equipe técnica que vai avaliar o impacto da mudança terá apoio da comissão em busca de um levantamento detalhado”, disse Andrade.


Segundo o parlamentar, uma sugestão discutida entre os prefeitos foi uma mobilização para que as companhias aéreas valorizem mais o Aeroporto de Confins, caso ele perca voos para a Pampulha.

 

“Talvez os voos que serão deslocados para a Pampulha possam ser compensados com novos voos inernacionais para Confins. Saem cerca de 40 voos de São Paulo para a França, será que não podemos trazer alguns voos para cá? Essa será uma negociação política, em que é preciso pressionar as companhias para que prestigiem Confins”, afirmou o deputado.


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