(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Para Embraer, subsídios dão benefícios ilegais aos rivais

Dona de faturamento de R$ 21,4 bilhões, a Embraer responde por 58% das vendas de jatos de médio porte no planeta


postado em 11/12/2017 12:00 / atualizado em 11/12/2017 10:39

O presidente da Embraer, Paulo Cesar de Sousa e Silva, fala das preocupações da empresa(foto: Jair Amaral / EM / D.A. Press)
O presidente da Embraer, Paulo Cesar de Sousa e Silva, fala das preocupações da empresa (foto: Jair Amaral / EM / D.A. Press)

Orgulho da indústria nacional, a Embraer está enxergando turbulências no horizonte. Isso porque as suas principais concorrentes, principalmente a canadense Bombardier, estão recebendo subsídios pesados de seus governos, o que reduz a vantagem competitiva da empresa brasileira no mercado global. Uma das companhias mais inovadoras do Brasil e dona de faturamento de R$ 21,4 bilhões no ano passado, a Embraer responde por 58% das vendas de jatos de médio porte no planeta. Mas essa participação corre riscos. Diante da ameaça, a empresa resolveu se mexer. “Estamos preocupados e atentos a esse movimento de apoio ilegal dos governos às nossas principais concorrentes”, diz Paulo César de Souza e Silva (foto), presidente da empresa. “Lutaremos até o fim na Organização Mundial do Comércio.” Na última sexta-feira, a empresa comemorou a venda de um Jato E195 para a companhia aérea bielorrussa Belavia por US$ 53,5 milhões.

 

 

Avianca em céu de brigadeiro
Ainda sobre o mercado aéreo: a companhia Avianca Brasil (foto), que representa no país a rede Star Alliance, está empolgada com a união de suas operações com a colombiana Avianca Holding, a mais antiga empresa de aviação comercial em operação nas Américas. Segundo o presidente, José Efromovich, a integração dará força extra à companhia em viagens internacionais e será uma forma de resistir à ofensiva de americanas e europeias no mercado sul-americano.

 

O plano de vida da Hapvida
Se depender da vontade do empresário cearense Cândido de Lima, sua operadora de planos de saúde, a Hapvida, será o próximo player a disputar o concorrido mercado do Sudeste. A empresa é líder nas regiões Norte e no Nordeste, com 3,6 milhões de beneficiários e 16 mil funcionários em 11 estados. Discretamente, Cândido está testando o Sul do país, com a oferta de planos odontológicos. Mas a ideia mesmo é chegar às praças mais rentáveis.

A reação da Dunlop
A fabricante de pneus Dunlop, marca do grupo japonês Sumitomo, está acelerando no mercado brasileiro depois de alguns anos de aperto. A marca, que antes atuava apenas no segmento de reposição, conquistou contratos importantes para fornecimento de pneus para carros zero-quilômetro da Mitsubishi, Volkswagen e Nissan. Com isso, reduz sua distância para Pirelli, Bridgestone, Goodyear e Michelin, as líderes no país.

 

RAPIDINHAS

A cervejaria holandesa Heineken, que adquiriu por R$ 2,2 bilhões a operação local da japonesa Kirin, vai reestruturar todas as 12 fábricas que foram incorporadas no negócio. A reforma é fundamental para aumentar a produtividade das unidades e evitar que a aquisição bilionária se torne um fiasco.

 

 

Alexandre Costa, presidente da Cacau Show (foto), empresa que fechará 2017 com faturamento de R$ 3,5 bilhões, analisa as eleições do ano que vem: “Os nomes que surgem como líderes nas pesquisas geram um certo frio na barriga, mas estou otimista que o brasileiro saberá escolher a melhor opção.”

 

Nem mesmo a disparada do preço do etanol está livrando o setor sucroalcooleiro do atoleiro. O grupo Renuka do Brasil, um dos gigantes do setor, está reduzindo seu quadro de funcionários em 800 pessoas, de um total de 7 mil trabalhadores. A empresa, que não atendeu à reportagem, está em recuperação judicial desde 2015.

 

O Walmart procurou a coluna para comentar nota publicada no dia 6 sobre a possível saída da empresa do Brasil. Eis o texto: “O Walmart reforça que está investindo R$ 1,5 bilhão nos próximos três anos no projeto de transformação dos formatos hiper e supermercados no país. Nesse processo, nossas bandeiras regionais migram para Walmart.”

 

"A concepção popular é de que as empresas vêm para a China por causa de baixos custos de trabalho. Não é isso. Elas escolhem o país por causa da habilidade dos trabalhadores chineses"
Tim Cook, presidente da Apple, que não convenceu ninguém

 

R$ 3,6 bilhões
é quanto Elie Horn, dono da construtora Cyrela, vai doar para o fundo The Giving Pledge, criado pelo investidor Warren Buffett e pelo fundador da Microsoft, Bill Gates. Em encontro com amigos na semana passada, Horn disse que o valor pode ser ainda maior no futuro.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)