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Estado de Minas

Mercado S/A - Amauri Segalla

As fintechs são mais parceiras do que concorrentes


postado em 02/01/2018 12:00 / atualizado em 02/01/2018 15:35


BRADESCO DE OLHO NAS FINTECHS

 

Se você tem expertise tecnológica, vocação empreendedora, bom volume de recursos, afinidade com a área econômica e disposição para encarar gigantes, então talvez seja a hora de investir em uma fintech. As startups voltadas a serviços financeiros se tornaram um fenômeno no Brasil. Havia 54 empresas desse tipo no país em 2015 e agora são 244. Em 2018, projeta-se um número perto de 400. Não à toa, as grandes instituições estão de olho no potencial desse mercado (sem contar que não querem ser ameaçadas pela nova concorrência). Um dos mais poderosos bancos brasileiros, com R$1,3 trilhão em ativos, o Bradesco busca parcerias com fintechs. Seu presidente, Luiz Carlos Trabuco (foto), afirma que está monitorando o surgimento de novas empresas. “As fintechs são mais parceiras do que concorrentes”, afirma o executivo. Isso explica a criação do InovaBra, o ecossistema do Bradesco ligado a startups. “Acredito que a tendência seja o dinheiro em papel e o cheque desaparecerem em breve.”

Luiz Carlos Trabuco, Presidente do Banco Bradesco, afirma que está monitorando o surgimento de novas empresas(foto: Fábio Costa/JCom./D.A.Press)
Luiz Carlos Trabuco, Presidente do Banco Bradesco, afirma que está monitorando o surgimento de novas empresas (foto: Fábio Costa/JCom./D.A.Press)


BONS VENTOS PARA A SUZANO E A INDÚSTRIA PAPELEIRA

Gigante do papel e celulose, a brasileira Suzano passou pela crise com relativa tranquilidade. Em 2017, a empresa turbinou suas operações ao estrear no ramo de papéis sanitários, ampliou a capacidade de suas fábricas e, principalmente, aderiu ao chamado Novo Mercado. Com a perspectiva de reaquecimento da economia e permanência do dólar acima de R$ 3,30, o ano de 2018 promete ser ainda melhor para a indústria papeleira.

NA HONEYWELL, A ORDEM É DIVIDIR PARA CRESCER

A americana Honeywell International, especializada em serviços de engenharia e sistemas aeroespaciais, está pronta para dividir parte de seus ativos em duas novas empresas. Uma das companhias deve agrupar os produtos para residências e a outra se dedicará ao negócio de sistemas de transporte. O objetivo da cisão é reduzir o peso tributário e facilitar a administração de um grupo que fatura US$ 39,3 bilhões por ano.


RAPIDINHAS

As compras on-line tiveram papel decisivo para o bom resultado do varejo neste Natal. De acordo com a Credicard, uma das principais emissoras de cartões de crédito do país, os negócios em lojas virtuais cresceram 16% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O resultado pode ser creditado principalmente aos millennials. De acordo com a Credicard, 31% das compras realizadas pelas pessoas nascidas entre 1980 e 1995 foram feitas no
e-commerce. Como era de se esperar, os mais velhos são menos ligados aos negócios da internet. Os consumidores nascidos antes dos millennials responderam por 23% das compras online.

 

 Em tempos de incertezas, investir em moeda estrangeira não tem sido uma tarefa simples. Prova disso é um estudo elaborado pela corretora Meu Câmbio, com base no ranking VET do Banco Central. A partir desse levantamento, foi possível verificar a discrepância de valores praticados pelas casas de câmbio do Brasil.

De acordo com o estudo, a moeda com a maior variação foi o peso argentino, com 70% de diferença entre os lugares pesquisados. Depois, aparecem o peso colombiano (55%) e o peso uruguaio (37%).



GM VAI LANÇAR CARRO ELÉTRICO NO BRASIL

 

A montadora americana General Motors definiu uma meta inédita para o mercado brasileiro em 2018: lançar aqui o primeiro carro elétrico. O nome do veículo ainda não está definido, mas há grandes chances de ser o Bolt, modelo lançado nos Estados Unidos há pouco mais de um ano. Segundo o presidente da GM Mercosul, Carlos Zarlenga, a ordem da matriz é defender a posição da marca no Brasil com investimentos vultosos em carros elétricos.



US$ 306 bilhões
foram as perdas financeiras dos desastres naturais
e catástrofes causados pelo homem em 2017.
Em 2016, o valor foi bem inferior: US$ 188 bilhões




"A ideia de que as empresas devem apenas lucrar está ultrapassada. Elas precisam, acima de tudo, fazer do mundo um lugar melhor”
. Richard Branson, bilionário inglês que fundou o grupo Virgin


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