Alguns empresários andam preocupados com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Segundo essa turma, está cada vez mais evidente que existem dois Meirelles no Brasil. O primeiro é o ministro eficiente que baseou sua política econômica na austeridade e no controle das contas públicas. O segundo é o candidato a candidato presidencial, que começa a flexibilizar o discurso em busca de alguma popularidade. Chamaram a atenção do empresariado os recentes debates sobre a chamada “regra de ouro”, que impede o Estado de tomar empréstimos para pagar despesas. Meirelles sempre foi um defensor ferrenho da norma. Na semana passada, admitiu “flexibilizar as regras” em prol da “governabilidade do país.” Ao flexibilizar o discurso, o ministro desagrada ao mercado e não é certo que conquistará votos. Meirelles, não custa lembrar, é figura-chave para a manutenção dos fundamentos econômicos que tiraram o país do atoleiro.
Montadoras asiáticas detectam oportunidades no Brasil
Depois de a montadora coreana Ssangyong confirmar o reinício das operações no Brasil a partir deste ano, duas gigantes chinesas também sinalizaram que pretendem lançar suas marcas no País. A Shaanxi Automobile Group, fabricante de carros compactos, e a Shuguang Group, de ônibus, encaminharam ao ministério de desenvolvimento um pedido de reunião para discutir eventuais incentivos. O governo, porém, antecipou que não fará concessões.
Schneider inova em parceria com a Light
Uma experiência da gigante francesa Schneider Electric com a distribuidora carioca de energia Light promete multiplicar os negócios da empresa no mercado brasileiro. Uma nova tecnologia, chamada de EcoStruxure Grid, reduz o tempo de interrupção de energia em 15%. O sistema automático isola falhas e garante eficiência na rede de distribuição, contribuindo para melhorar a qualidade de fornecimento de energia para os clientes.
Atlético-PR é o time com maior poder financeiro do país
Estudo publicado pelo site Soccerex Football Finance urpreendeu os grandes times do futebol brasileiro. De acordo com a pesquisa, o Atlético-PR é o clube financeiramente mais poderoso do Brasil. A equipe de Curitiba ficou na 61ª posição no ranking, à frente de Internacional (63ª), Corinthians (71ª) e São Paulo (84ª). A lista levou em conta cinco critérios: ativos fixos, valor de mercado dos atletas, dinheiro no banco, dívida líquida e investimentos potenciais.
"Apenas 10% da população mundial vive em extrema pobreza hoje. Embora o número hoje não seja pequeno se levarmos em conta a quantidade de indivíduos, mais de um terço dos habitantes estava nessa situação em 1990"
Bill Gates, fundador da Microsoft, explicando por que acha que o mundo está cada vez melhor
US$ 300 milhões
é quanto a Quiksilver, umas das grifes do universo surfe mais conhecidas do mundo, pagou pela principal concorrente, a Billabong. Juntas, as empresas terão 600 lojas em 28 países, inclusive no Brasil.
RAPIDINHA
A indústria brasileira do tabaco está em xeque. Nos últimos 25 anos, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o índice de fumantes diários no país caiu de 29% para 12% entre homens e de 19% para 8% entre mulheres. No mundo, os índices são parecidos.
Enquanto isso, o mercado da maconha não para de crescer. A liberação da cannabis para uso recreativo está forjando uma geração de novos ricos na Califórnia. Projeções mostram que o negócio movimentará U$ 10 bilhões no estado em 2018. Lá, fabrica-se até vinho Sauvignon Blanc a partir da infusão de THC.
A indústria da maconha, porém, sofre para crescer à margem do sistema bancário. O jogo duro do presidente Donald Trump e uma lei federal que classifica qualquer operação financeira realizada com recursos oriundos da droga como lavagem de dinheiro criaram um problema singular: em alguns estados, o uso recreativo da erva é legal, mas ganhar dinheiro com ela, não.
Os empresários do, digamos, novo setor sequer conseguem abrir contas em bancos. Muitos deles guardam dinheiro em cofres improvisados – e, claro, o número de assaltos às residências aumentou. Para driblar a lei, a saída tem sido fazer malabarismos financeiros com cooperativas de crédito.