Claro vai instalar parques solares no Brasil
As operadoras de telefonia no Brasil devem liderar o processo de descarbonização da economia, criando soluções de geração limpa. Um exemplo disso é a iniciativa da Claro Brasil para este ano. A empresa, dona das marcas Claro, Embratel e NET, vai implementar pelo menos 20 parques solares no país. O objetivo, diz a empresa, é suprir parte do consumo energético de seu sistema. Projeções mostram que o programa representa redução de mais de 100 mil toneladas métricas de CO² por ano, o equivalente à retirada de quase 420 mil carros de circulação – ou a frota inteira de cidades como Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e Teresina, no Piauí. Trata-se do maior projeto de geração distribuída do país entre empresas privadas e o primeiro entre companhias da área de telecomunicações. A meta da empresa é cobrir 80% da energia utilizada por suas operações em todo o território nacional, o que representa mais de 600 mil megawatts/hora por ano.
US$ 3,7 trilhões
serão as despesas mundiais com tecnologia da informação em 2018, segundo projeção do Instituto Gartner. A cifra será 4,5% maior do que a de 2017 e mostra que a economia global está em ascensão.
Lego se associa a gigante chinesa para criar jogos on-line
A Lego, uma das fabricantes de brinquedos mais perenes do mundo, vai se unir à chinesa Tencent para criar jogos on-line (foto) e possivelmente uma rede social para crianças. A ação é uma tentativa de frear a queda de vendas nos últimos anos. Mas há exceções. O mercado chinês – sempre ele – é um ponto fora da curva, com crescimento anual dos negócios na casa dos 30%. Não é à toa que a empresa dinamarquesa quer se associar à Tencent, um gigante de US$ 537 bilhões.
Afif declara guerra
O presidente nacional do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, não ficou nem um pouco feliz com o veto do presidente Michel Temer ao Refis das micro e pequenas empresas. Afif está convocando mais de 20 entidades empresariais para articularem estratégia pela derrubada do veto. A ideia é criar uma grande ofensiva empresarial para pressionar o presidente e os parlamentares. Segundo ele, os pequenos empresários foram os que mais sofreram com a crise e atrasaram o pagamento de impostos para não fechar as portas.
O saldo positivo do Rota 2030
O programa Rota 2030, que estimula a inovação no setor automotivo, deve gerar aumento de R$ 4 bilhões na arrecadação de impostos, segundo cálculos da Receita Federal. O programa, por outro lado, deve gerar renúncia fiscal de R$ 1,5 bilhão em razão dos estímulos de pesquisa e desenvolvimento. Na ponta do lápis, tudo indica que o Rota 2030 será um bom investimento para os cofres públicos.
RAPIDINHAS
» Quanto mais dinâmica a economia, melhor para o mercado de fusões e aquisições. Em 2017, segundo relatório da consultoria PWC, o segmento mobilizou US$ 48,9 bilhões, representando aumento de 8% diante do ano anterior, em mais de 600 transações realizadas no Brasil. O setor de tecnologia da informação liderou a captação de investimentos, com crescimento de 21%.
» Os negócios firmados entre empresas de origem nacional responderam por 57% das transações e cresceram 17% na comparação com 2016. Na outra ponta, de operações feitas com dinheiro de origem estrangeira, o resultado foi adverso: queda de 2% nas parcerias assinadas.
» A intenção da ArcelorMittal de unir seus ativos de aços longos no Brasil (foto) com a Votorantim Siderurgia ficou um pouco mais distante da realidade. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deve se posicionar contra a fusão, conforme análises recentes feitas pela autarquia. A decisão final do colegiado do Cade sai na primeira semana de fevereiro.
» E por falar em Votorantim: a Nexa, nova marca da Votorantim Metais, investirá US$ 2,4 milhões em projetos de tecnologia desenvolvidos por meio de parcerias com startups. A ideia é selecionar propostas inovadoras nas áreas de automação, internet das coisas e logística.