Depois de comprar em novembro do ano passado o complexo hoteleiro Costa do Sauípe por R$ 140,5 milhões, o Rio Quente Resorts (foto) prepara uma onda de investimentos em seu resort em Goiás. O grupo está pronto para iniciar a construção de uma minicidade turística, que chamará de Hot City. A proposta, inspirada nos grandes centros de diversão da Disney, é transformar seus sete hotéis e dois parques aquáticos em uma única estrutura. Atualmente, três dos hotéis do Rio Quente Resorts ficam fora da área principal do complexo. A previsão é de que a minicidade, que deverá consumir R$ 45 milhões em investimentos, seja inaugurada em 2019 ou 2020. O complexo atrai anualmente 1,5 milhão de pessoas. Nos últimos dias, o Rio Quente Resorts e a Costa do Sauípe começaram a integrar as suas equipes comerciais. Os planos são ambiciosos. O grupo esperar crescer 35% em 2018, no embalo da retomada da economia e do setor do turismo.
Brasileiros revigoram economia de Portugal
Os brasileiros, quem diria, estão ajudando a economia portuguesa a sair do sufoco. Um estudo elaborado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), espécie de IBGE de Portugal, já constata que o dinheiro de investidores do Brasil, especialmente no setor imobiliário, e o aumento do número de turistas contribuíram com 0,2% a 0,3% do crescimento do PIB no ano passado, que avançou 1,4%. O total de visitantes brasileiros a Lisboa, Porto (foto) e outras cidades portuguesas aumentou 43,2% em 2017 na comparação com o ano anterior.
A mulher caminhante do uísque Johnnie Walker
As questões de gênero estão cada vez mais presentes na vida das empresas. Pela primeira vez em um século, o uísque Johnnie Walker terá uma versão adicional de seu lendário logo, o “Striding Man”. No lugar do icônico homem caminhante, uma mulher (foto). As garrafas especiais estreiam nos Estados Unidos em março, como parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher, e 1 dólar de cada garrafa vendida será doado para ONGs feministas. Em tempo: o logo original, claro, não sairá de cena.
"Quem cresce mais hoje na verdade é quem mais caiu ao longo da crise”
• Rafael Cagnin, economista-chefe do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), comentando os resultados do setor em 2017. Dos 93 segmentos pesquisados, 58 (62% do total) apresentaram resultados positivo.
O renascimento da Busscar
Depois de falir em 2012, a catarinense Busscar, uma das mais tradicionais fabricantes de carrocerias de ônibus do Brasil, está perto de voltar a operar. Em junho do ano passado, a marca foi adquirida da massa falida pelos sócios da Caio Induscar, por R$ 67 milhões. Em abril, a empresa entregará os seus primeiros ônibus, oficializando assim o renascimento. O nome dos novos compradores dos ônibus da companhia é mantido em sigilo.
RAPIDINHAS
• A Heineken quer que seus funcionários desacelerem. Os empregados que davam expediente de 12 a 20 dias consecutivos e cumpriam mais de duas horas extras por dia agora estão sendo incentivados a diminuir o ritmo e passar mais tempo com a família. Tudo em prol da qualidade de vida.
• Em tempos de juros baixos e concorrência acirrada entre bancos tradicionais e fintechs, surgem serviços para ajudar as pessoas a gastar menos. É o caso da ComparaOnline, marketplace de comparação de produtos financeiros. O sistema analisa mais de 30 produtos e condições de contratação, como juros e formas de pagamento. Segundo a empresa, o objetivo é “empoderar” o consumidor.
• A cada cinco segundos ocorre uma tentativa de fraude no e-commerce brasileiro. O levantamento é da Konduto, empresa brasileira que monitora negócios on-line. O risco é imenso e obriga as empresas a investir pesado em melhores sistemas de proteção.
• Uma discussão começa a ganhar força nos Estados Unidos: o aumento da carga tributária para games considerados violentos. A proposta do deputado republicano Robert Nardolillo prevê alíquota adicional de 10% principalmente para os jogos de tiros. Quem é contrário à ideia afirma que se trata de uma espécie de censura econômica, que fere o direito de escolha dos cidadãos.
95,5 pontos
foi o Índice de Confiança do Comércio em fevereiro, o nível mais alto em quatro anos.
O resultado confirma a retomada das vendas.