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Estado de Minas

A invasão brasileira no Paraguai


postado em 12/03/2018 12:00 / atualizado em 12/03/2018 09:26

(foto: Arte/Soraia Piva)
(foto: Arte/Soraia Piva)

O governo Temer está preocupado com o êxodo de empresas brasileiras para o vizinho Paraguai, fenômeno cada vez mais visível. Nos últimos cinco anos, 70% das indústrias que se instalaram em solo paraguaio têm cidadania brasileira. O número é crescente, o que poderá levar a distorções (o dinheiro dos investimentos, afinal, poderia ficar no Brasil). Segundo a embaixada brasileira em Assunção, o total de empresas que pediram instruções de como se mudar para o Paraguai cresceu 64% em 2017. Foram 445 consultas no ano passado, contra 272 em 2016. Por isso, um plano será elaborado para desencorajar empresários a fazer a mudança e manter seus recursos em território brasileiro. “Temos que repensar com urgência a nossa competitividade, já que existem muitas facilidades em outros países dentro do Mercosul”, afirma Júlio Gomes de Almeida, diretor-executivo do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).

“Estou interessado em negócios que possam gerar empregos em larga escala. Essa é a maneira que encontrei para melhorar o mundo”

>> Travis Kalanick, o polêmico fundador da Uber, que deixou a empresa após uma série de escândalos e que acaba de lançar um fundo de investimento chamado 10100 (pronuncia-se “ten-one-hundred”)

Depois da Lava-Jato, Angola quer atrair empresas brasileiras
As empresas brasileiras estão na mira do governo angolano. O país africano lançará neste mês a Aipex, agência que terá como missão promover investimentos, atrair projetos de companhias estrangeiras e estimular exportações. Há uma explicação para a iniciativa. Depois da Lava-Jato, sumiram os aportes de companhias como Odebrecht e Andrade Gutierrez, que mantinham negócios no país. Agora, o presidente João Lourenço espera conquistar novos investidores.

Xiaomi arrependida?

A fabricante chinesa de celulares Xiaomi, quarta maior fabricante de smartphones da China, parece estar arrependida de ter encerrado suas operações no Brasil. O presidente da empresa, Lei Jun, reconheceu, durante a última reunião do conselho, que a decisão pode ter sido precipitada. A partir deste ano, a marca deve voltar a ser vendida por aqui por meio da distribuidora Wise Plus. Em entrevista ao jornal The Wall Street Journal, Jun disse que a Xiaomi está prestes a estrear nos Estados Unidos.

>> A fabricante italiana de pneus Momo quer aumentar a presença no mercado brasileiro. A empresa, que mantém um centro de desenvolvimento na Europa e produz grande parte de seus produtos na China, estabeleceu como meta dobrar as vendas no país até 2023, aproveitando a recuperação da economia.

>> A subsidiária brasileira da consultoria Great Place to Work (GPTW), que anualmente premia as melhores empresas para trabalhar no Brasil, recebeu da matriz, na Califórnia, o troféu de principal operação do grupo entre 60 países onde a GPTW atua.

>> A rede de picolés Los Paleteros, pioneira no mercado de paletas mexicanas, dará início à sua primeira operação fora do Brasil ainda no primeiro semestre. O país escolhido é Israel, que terá distribuição dos principais sabores da marca em grandes redes de varejo e alimentação. A expectativa é vender 300 mil paletas até o fim do ano.

>> De acordo com Gean Chu, sócio da marca, trata-se do primeiro passo para a internacionalização. “Essa é a primeira experiência internacional da Los Paleteros e a previsão é também abrir uma loja em Israel ainda em 2018. Somente após a consolidação vamos prospectar outros países”, diz.

US$ 15 Bilhões

é a receita projetada pela Netflix para 2018. Se a marca for alcançada, representará avanço de 36% sobre 2017. A Netflix tem 117 milhões de assinantes

Doenças tropicais atraem alemães
A disparada dos casos de doenças tropicais, como dengue e febre amarela, está despertando a atenção – e os investimentos – de laboratórios estrangeiros. Um deles é o grupo alemão Euro Immun, especializado em análises clínicas e diagnósticos de zika, dengue e chikungunya. Na sexta-feira, a empresa abriu sua unidade no Brasil, em São Caetano (SP). A filial brasileira está sob gestão do executivo Gustavo Janaudis, que afirma que o plano é montar uma ampla rede pelo país.


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