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Estado de Minas

Funcionários dos Correios entram em greve nesta segunda-feira em todo o Brasil

O principal motivo da paralisação é evitar mudanças no plano de saúde dos funcionários


postado em 12/03/2018 10:48 / atualizado em 12/03/2018 11:02

A greve também servirá para protestar contra as alterações no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS)(foto: Aniele Nascimento / Gazeta do Povo)
A greve também servirá para protestar contra as alterações no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) (foto: Aniele Nascimento / Gazeta do Povo)
Os funcionários dos Correios entram em greve nesta segunda-feira, 12, em todo o Brasil, por tempo indeterminado. O principal motivo da paralisação é evitar mudanças no plano de saúde dos funcionários, que envolvem a cobrança de mensalidades do titular e de dependentes. Funcionários que trabalham de madrugada paralisaram as atividades a partir das 22 horas do domingo, 11.

A categoria cruza os braços no mesmo dia em que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) começa julgamento referente ao plano de saúde, depois de trabalhadores e empresa terem, sem sucesso, tentado chegar a um acordo sobre a questão.

Em nota, os Correios disseram que a empresa "aguarda uma decisão conclusiva por parte do tribunal para tomar as medidas necessárias, mas ressalta que já não consegue sustentar as condições do plano, concedidas no auge do monopólio, quando os Correios tinham capacidade financeira para arcar com esses custos".

Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), a direção da empresa quer que os funcionários arquem com mensalidades do plano, assim como a retirada de dependentes. Além disso, afirma, o benefício poderá ser reajustado conforme a idade, chegando a mensalidades acima de R$ 900,00.

A greve também servirá para protestar contra as alterações no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), a terceirização na área de tratamento, a privatização da empresa, suspensão das férias dos trabalhadores, extinção do diferencial de mercado e a redução do salário da área administrativa. A categoria defende ainda a contratação de novos funcionários via concurso público e o fim dos planos de demissão.


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