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Estado de Minas

O dilema da venda da Via Varejo


postado em 12/04/2018 12:00 / atualizado em 12/04/2018 10:14

(foto: Arte/Soraia Piva)
(foto: Arte/Soraia Piva)

Que a Via Varejo, dona das marcas Casas Bahia e Ponto Frio, está à venda não é novidade para ninguém. Desde novembro de 2016, quando o Grupo Pão de Açúcar (GPA), controlador da Via Varejo, anunciou a intenção de realizar o negócio, o mercado apontou as Lojas Americanas, a chinesa Alibaba e a americana Amazon como potenciais compradores. O que se discute agora são os motivos que têm levado a transação a demorar tanto. Uma das razões, dizem os especialistas, é o próprio GPA. Com a virada espetacular dos números da Via Varejo, não há mais consenso de que as bandeiras Casas Bahia e Ponto Frio devam ser passadas adiante. Em 2016, a Via Varejo amargou prejuízo de R$ 95 milhões. Em 2017, lucrou R$ 195 milhões. Os indicadores em alta – e um cenário que deverá garantir resultados ainda melhores em 2018 – colocaram um ponto de interrogação no horizonte dos executivos: eles devem esperar mais para vender ou, com números tão positivos, negociar valores maiores agora?.

RAPIDINHAS
»  Depois de se tornar a maior companhia hoteleira do mundo com a compra da rival La Quinta, a Wyndham volta suas atenções para investimentos no mercado brasileiro. A operação local, comandada pelo mexicano Alejandro Moreno, estuda a aquisição de hotéis e resorts pelo país.
 
» O foco está nas regiões Sudeste e Nordeste, onde o turismo de negócio e o de lazer apresentam capacidade de expansão. “O Brasil tem um potencial gigantesco e será um dos destinos de maior crescimento de visitantes nos próximos anos”, garante Moreno.
 
» Um relatório produzido pela anglo-holandesa Shell, a maior petroleira da Europa, traça uma série de cenários diante das mudanças climáticas no planeta. Segundo o documento, até 2060, a energia solar será a principal fonte no mundo. Em 2030, metade da frota mundial de carros será elétrica e o mundo atingirá emissões zero só depois de 2070.
 
»  A indústria brasileira de brinquedos movimentou em 2017 R$ 10,5 bilhões, alta de 8,5% em relação a 2016. O setor cresce desde 2009, mas encontra uma barreira importante: as famílias brasileiras presenteiam pouco as suas crianças. Na Europa, elas recebem 30 brinquedos per capita por ano. Nos Estados Unidos, são 28. Já o Brasil – e o seu deplorável gargalo de renda – dá às crianças 6 brinquedos por ano.

 

 Guerra comercial leva chineses ao Mato Grosso

 

 

A guerra comercial entre os presidentes Donald Trump, dos Estados Unidos, e Xi Jinping, da China, abrirá uma janela de oportunidades para o Brasil. Produtores de milho e soja do Mato Grosso estão sendo alertados pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, de que os chineses virão com tudo para suprir a queda nas exportações americanas. O interessante é que, mesmo se o Brasil exportar todos os grãos colhidos em território nacional, não conseguirá saciar o apetite chinês.


Ex-controlador da Avis investe na área de saúde
O empresário Afonso Celso de Barros Santos, ex-controlador da locadora de veículos Avis, vai estrear no cada vez mais promissor mercado de saúde. Ele negocia a compra de participação em uma empresa de consultas médicas e diagnósticos laboratoriais com forte atuação no mercado de São Paulo. A transação, que vem sendo costurada da forma mais discreta possível há quase um ano, será anunciada oficialmente em breve.

Banda larga cresce e TV por assinatura cai
O lançamento no Brasil da plataforma Fox+, serviço de vídeo sob demanda da Fox Networks, é mais um sinal das dificuldades que a TV paga enfrenta. Voltada para consumidores que não têm TV por assinatura, a plataforma traz a programação ao vivo do canal, incluindo transmissões esportivas. Em 2017, o número de assinantes de TVs por assinatura caiu 5% no Brasil, totalizando 18 milhões de clientes. Já os contratos de banda larga cresceram 8%, alcançando 29 milhões de pessoas.

60%
foi quanto caiu a cotação da bitcoin desde o fim de 2017, gerando perdas para milhões de investidores. Analistas afirmam que a queda poderá ser ainda maior nos próximos meses.

"Não adianta o consumidor achar que está protegido na internet. Todos os seus movimentos são percebidos e depois analisados por sofisticados algoritmos que mostram o que a pessoa vai fazer antes mesmo de ela ter certeza disso"
.Eduardo Tancinsky,
consultor especializado em marcas

 

 


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