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Estado de Minas

Mercado S/A - Empresas começam a banir testes em animais

Os debates em torno dessa questão vêm ganhando força


postado em 21/05/2018 12:00 / atualizado em 21/05/2018 10:20


Adquirida no ano passado pela brasileira Natura, a grife britânica de cosméticos The Body Shop decidiu banir testes com animais em seus laboratórios no prazo máximo de dois anos. Não é a única iniciativa desse tipo. Recentemente, a farmacêutica americana Tara Biosystems anunciou uma forma inédita de eliminar os experimentos de drogas em seres vivos: a fabricação de tecidos humanos em laboratórios. A empresa consegue reproduzir, em miniatura, um coração pulsante, que pode ser utilizado em testes de vários medicamentos. Até então, as aplicações eram realizadas em ratos. Os debates em torno dessa questão vêm ganhando força. A campanha Forever Against Animal Testing (Para Sempre Contra Teste em Animais), criada pela ONG Ampara Animal, pressiona empresas da indústria farmacêutica a acabar com as crueldades em cobaias. Lançado há um ano, o projeto tem ambição hercúlea: fazer com que os 189 países integrantes da ONU proíbam testes em animais.

Última chamada para a Siemens

A alemã Siemens fechou parceria com o Aeroporto de Munique para utilizar o terminal como cartão de visitas de um projeto inédito. A ideia da Siemens é lançar estratégias digitais capazes de reduzir custos da operação, como aumento da eficiência energética dos edifícios e digitalização dos sistemas de logística e controle de bagagem. Batizado de MindSphere, o sistema será totalmente em nuvem. No Brasil, por enquanto não há previsão de chegada da iniciativa.

Mais energia para a Basf

A Basf, maior empresa química do mundo, vai investir no desenvolvimento de baterias para veículos elétricos, concorrendo diretamente com Samsung, Toshiba e Tesla. A empresa aposta em um armazenador de energia que melhora o desempenho da bateria e proporciona maior autonomia aos veículos. Segundo Masaki Sekine, químico que faz parte da equipe no laboratório de materiais em Amagasaki, no Japão, os esforços estão concentrados para criar “uma molécula
totalmente nova.”

Rapidinhas


  • A economia vai melhorar. Pelo menos é isso o que diz uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar). Segundo o estudo, as vendas no varejo devem avançar 5,65% nos próximos três meses. Os motivos são inflação baixa e queda da inadimplência.

  • Apesar dos desafios na implementação da reforma trabalhista, o horizonte para o mercado de terceirização é positivo. Tanto é que a gigante italiana Almaviva, uma das principais empresas do segmento de contact center, está reforçando seu time no Brasil. Segundo o diretor de novos negócios, Roberto Ribeiro, as perspectivas não poderiam ser mais promissoras.

  • A Unafisco, associação que reúne os auditores fiscais da Receita Federal, entrou com uma Ação Civil Pública para barrar o perdão de multas tributárias concedido pela Lei 13.606/2018 aos empresários do agronegócio. Pelos cálculos da Unafisco, a renúncia é estimada em R$ 15,2 bilhões entre 2018 e 2020.

  • A ação está fundamentada no Artigo 180 do Código Tributário Nacional, que não permite o perdão de multas aplicadas a maus contribuintes que sonegam e fraudam o Fisco. A anistia foi 100%. Segundo a Unafisco, ela não apenas fere o código tributário como acaba desestimulando o bom contribuinte a cumprir suas obrigações.
  • 0,8% é quanto uma Justiça mais eficiente adicionaria ao PIB brasileiro, segundo cálculos de Armando Castelar, economista e pesquisador do IBRE/FGV. Em tempo: existem cerca de 100 milhões de processos em tramitação no Brasil


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