O presidente da Anima Educação, Daniel Castanho, vai ajudar a elaborar uma carta de intenções para a educação brasileira, que será endereçada aos candidatos à Presidência da República neste ano. Segundo ele, a principal demanda é transformar a estrutura de ensino no Brasil em uma política de Estado, em vez de uma política de governo. “Ao contrário do que acontece na economia, em que há diretrizes bem definidas e que em geral não mudam com a troca de governo, a educação vive ciclos muito curtos, de um ou dois mandatos”, diz Castanho. “Isso é muito ruim para o país, já que um período de formação acadêmica é longo e precisa de planejamento contínuo.” Uma das principais políticas públicas na área da educação está em crise. Em 2017, o número de novos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) foi o menor desde 2010, o que se deve a uma série de restrições impostas para a concessão do crédito. Em 2018, o Ministério da Educação afirma que as vagas serão ampliadas.
Greve na França traz prejuízos para companhias aéreas
A greve que paralisou parte da França nesta semana, em protesto contra as reformas apresentadas pelo presidente Emmanuel Macron, atingiu em cheio as companhias aéreas europeias, já que muitos aviões não puderam decolar. O CEO da espanhola Iberia, Luis Gallego, distribuiu um comunicado para seus executivos alertando para o provável aumento dos protestos, o que causa enormes prejuízos às empresas. O temor é que as manifestações cheguem a outros países.
Copa 1: Neymar quebra recorde de patrocínios em Copas
Neymar não é craque apenas dentro de campo. Nesta Copa, ele empresta sua imagem a 15 parceiros e patrocinadores, um recorde jamais repetido por qualquer outro atleta do país. “Como faltam grandes estrelas na seleção, Neymar acaba ficando com todos os holofotes”, diz Eduardo Tancinsky, consultor especializado em marcas. O curioso é que a outra estrela do time nem joga. Trata-se do técnico Tite, também onipresente nas propagandas.
Copa 2: Preocupações econômicas e políticas superam interesse pelo Mundial
A 20 dias do início da Copa, os brasileiros nunca estiveram tão desinteressados pelo evento, conforme estudo divulgado há alguns dias pelo instituto Paraná Pesquisas. Para o consultor Eduardo Tancinsky, isso é sinal de amadurecimento. “Nos últimos anos, os brasileiros se tornaram mais atentos a questões econômicas e políticas, que é o que realmente importa”, diz. O especialista ignora outro fator: essa é a seleção menos “brasileira” da história. Dos 23 convocados, só três jogam no Brasil.
1.500 lojas Sears foram fechadas nos Estados Unidos nos últimos 5 anos. O declínio da marca fundada em 1925 e ícone do varejo americano é resultado do crescimento das vendas virtuais. Segundo especialistas, o processo é irreversível
RAPIDINHAS
- A marca britânica Mini, hoje parte do grupo BMW, não quer perder o timing da recuperação do setor automobilístico brasileiro. A empresa apresentou ontem sua estratégia comercial para o mercado brasileiro. Além de lançar um novo modelo premium, criou uma campanha dedicada a conquistar os consumidores mais jovens.
- A Volkswagen enfrenta um problemão na Argentina. As vendas do Gol, que liderou o mercado local em 2017, despencaram 24,3% em 2018. Apenas em abril, o recuo foi de 31,9%. No primeiro quadrimestre, a empresa emplacou 12,2 mil veículos, caindo do primeiro para o quinto lugar no ranking dos mais comercializados.
- O que preocupa os alemães da Volks é que a queda não se deve necessariamente ao resultado da crise da Argentina. No ano, as vendas do Ford Ka avançaram 60,3%, enquanto os emplacamentos do Chevrolet Onix cresceram 22,8%. O novo líder no mercado argentino é o Toyota Etios, que viu suas vendas saltarem 32,6%.
- O Pão de Açúcar inaugura hoje em Brasília a primeira loja fora de São Paulo ancorada na ideia de sustentabilidade. Entre outras inovações, o endereço vende produtos a granel (sementes, frutas secas e cereais), o que, segundo a empresa, gera menos desperdício de embalagens. Já há 10 unidades desse tipo e a ideia é elevar o modelo para outras praças.