A greve dos caminhoneiros, que ocorre desde segunda-feira, está afetando também os aeroportos brasileiros. A orientação da BH Airport, concessionária que administra o Aeroporto de Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, é que os passageiros entrem em contato com as companhias aéreas para consultar a situação dos voos antes de sair de casa.
A Infraero, que administra 54 terminais no país também emitiu alerta neste sentido.
De acordo com a BH Airport, até o momento não foram registrados impactos nas operações do aeroporto internacional, mas em virtude da restrição do abartecimento das aeronaves o plano de contingência foi acionado.
“A concessionária acionou um plano de contingência e todos os esforços para assegurar o abastecimento de aeronaves, mas já enfrenta restrições. A recomendação aos passageiros é que entrem em contato com as companhias aéreas e consultem a situação dos voos antes mesmo do deslocamento até o Aeroporto”, informa em nota.
Alerta nacional
A Infraero colocou alerta em sua página, dizendo que em razão da crise de abastecimento e do bloqueio de estradas pelos caminhoneiros está adotando ações para minimizar problemas.
A empresa diz estar monitorando o abastecimento o abastecimento de querosene e alertando os operadores de areonave para que avaliem seus planejamentos de acordo com os estoques disponíveis.
Um relatório da Infraero mostrou que os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, Palmas (TO), Recife (PE), Maceió (AL) e Aracaju (SE) só teriam combustível suficiente para abastacer as aeronaves até ontem. Já os terminais de Goiânia (GO), Teresina (PI), Campo Grande (MS), Ilhéus (BA), Foz do Iguaçu (PR), Santos Dumont (RJ) e Londrina (PR), o abastecimento permite as operações por no máximo mais dois dias.
“Aos passageiros, a Infraero recomenda que procurem suas companhias para consultar a situação de seus voos. Aos operadores de aeronaves, a empresa orienta que façam a consulta sobre a disponibilidade de combustível na origem e no destino do voo programado.”
Busca por combustível
Com a greve dos caminhoneiros, o cenário do trânsito em Belo Horizonte e cidades do interior de Minas Gerais nesta quinta-feira é de caos no trânsito com a busca por abastecimento nos postos de combustível.
Longas filas se formaram desde o início da manhã na entradas dos postos, e diversos estabelecimentos da capital mineira já não têm mais gasolina e etanol para vender. O combustível que ainda resta nas bombas é vendido a até R$6 o litro.