O centenário grupo francês Coty, dono de marcas como Risqué, Bozzano, Monange e Koleston e com faturamento de US$ 9 bilhões no ano passado, aposta no crescimento do mercado brasileiro para alcançar sua meta de ser o maior grupo de cosméticos do mundo em 10 anos. A empresa está colocando no ar a sua primeira loja digital, voltada a pessoas físicas e profissionais do setor, assim como fizeram as rivais L’Oréal, Natura e Avon. A plataforma será integrada a gigantes do e-commerce, especialmente Mercado Livre, Americanas, Submarino e Shoptime. Segundo Karen Sanchez, executiva que comanda a divisão digital, o plano é começar a vender em locais em que a marca não está presente ou atua de forma tímida. “Percebemos a falta de um canal que colocasse a companhia ainda mais próxima das pessoas que consomem nossos produtos, especialmente em um país que exige tamanha capilaridade como o Brasil”, diz Karen.
Para a Bosch, economia descolou da política
O reaquecimento das vendas de veículos no Brasil está levando a matriz alemã da Bosch, maior fabricante de autopeças do mundo, a planejar o aumento de suas operações no mercado brasileiro. As vendas da empresa na América Latina, puxadas pelo Brasil, que responde por 80% dos negócios, alcançaram R$ 6,1 bilhões em 2017, uma alta de 7%. Segundo Besaliel Botelho, presidente da Bosch na região, os números mostram que a economia está descolada da política.
O caminho para a Rússia
A indústria brasileira de carnes, alvo de constantes embargos da União Europeia, se voltará ao seu principal cliente no mundo: a Rússia. Isso porque a desvalorização do real e o aumento do consumo no país dos czares estão ampliando as oportunidades de negócios, segundo o economista Alexandre Mendonça de Barros, sócio da MB Agro, especializada em agronegócio. “Os russos estão reabrindo o mercado e expandindo a compra de carnes suínas e bovinas”, diz.
Acordo aéreo anima americanos
As companhias aéreas americanas estão animadas com a ratificação, pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos, do acordo de Céus Abertos, que viabilizará o aumento das operações aéreas entre os dois países. Em tese, não há limitação legal de voos com a nova decisão. “É um importante passo para o fortalecimento do relacionamento aéreo entre os dois países”, diz Nate Gatten, vice-presidente da American Airlines.
87,1 Pontos
foi a intenção do Consumo das Famílias em maio de 2018, alta de 0,2% em relação ao mês passado, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. O número é importante porque mostra a retomada – mesmo que leve – do otimismo
RAPIDINHAS
O grupo automobilístico francês PSA, dono das marcas Citroën, Peugeot, DS e Opel, está convencido de que o futuro do setor é a eletrificação. O presidente global, o português Carlos Tavares, orquestrou a criação da Nidec-PSA emotors, joint venture que se dedicará ao desenvolvimento e produção de motores elétricos produzidos na França e na China.
A fábrica estará em plena operação ainda neste ano. O investimento inicial é de 220 milhões de euros, mas deverá superar 1,8 bilhão em cinco anos, dada a previsão de forte aumento da demanda. Vale lembrar que a PSA está patinando no mercado brasileiro. Entre as grandes marcas, foi a que menos cresceu no primeiro quadrimestre.
O mercado de especialistas em redes sociais está aquecido com as eleições. Um candidato que ainda patina nas pesquisas ficou assustado com o preço cobrado por um jovem empreendedor para coordenar suas investidas no Facebook e Twitter. “O sujeito pediu R$ 1,5 milhão por três meses de serviço”, diz o candidato. “Claro que não paguei.”
Ele diz que esta eleição marcará o fim dos marqueteiros clássicos. “Mais importante do que ter um slogan para passar na TV, é ser ativo nas redes sociais”, diz ele. “É aí que nós, que crescemos na era da TV e do papel, ficamos perdidos. Eu mesmo mal sei postar no Facebook.”
"O mundo nunca mudou tanto em tão pouco tempo. Para as empresas, a velocidade das transformações será um desafio quase intransponível no futuro próximo”
.Warren Buffet, megainvestidor