Rio, 28 - A segunda semana de greve dos caminhoneiros começou com filas quilométricas e muita confusão nos poucos postos que vendem combustíveis nesta segunda-feira, 28, no Rio de Janeiro. A polícia cercou os postos para tentar organizar as filas, mas vários focos de conflito surgiram ao longo da manhã quando as pessoas tentavam furar filas.
Estabelecimentos localizados em São Cristóvão, Barra e Irajá, nas zonas Norte e Oeste, registraram filas de mais de dois quilômetros. Centenas de pessoas esperaram até cinco horas na fila para conseguir abastecer carros, motos e todo tipo de vasilhames.
No domingo, as primeiras entregas priorizaram o atendimento aos serviços básicos, como o serviço de BRT, que atende à periferia da cidade. Só hoje, ainda de forma precária, a entrega de gasolina para a população em geral voltou a ser feita. Mesmo assim, o posto Central do Irajá, na zona norte, um dos primeiros a receber combustível na manhã desta segunda, estava dando prioridade para ambulâncias, veículos da polícia, do exército e do Estado. O posto recebeu 40 mil litros de gasolina e 10 mil de álcool.
Ao longo de toda a manhã, caminhões carregados de combustível deixaram a Reduc, na Baixada Fluminense, sob escolta policial. A expectativa é de que o abastecimento seja normalizado apenas no fim da semana.
(Roberta Jansen)